Ex-presidente do Timão recordou que atual técnico do Flamengo não quis trabalhar com Marquinhos, hoje ídolo do PSG
- Marco Maciel
- Sou jornalista, formado pela PUCRS em 2007. Trabalhei na web rádio Voz do Futebol. Também fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade). Edito o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Entrei no time do Torcedores.com em maio de 2022 e escrevo para o site NasPistas.com desde maio de 2023.
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Por Marco Maciel Publicado 11:04 de 27/02/2024 Atualizado há 7 minutos
Marquinhos defende o Paris Saint-Germain desde 2013, tendo completado 10 anos de clube no ano passado. O zagueiro de 29 anos foi convocado por Tite para as duas últimas Copas do Mundo, em 2018 e 2022.
Entretanto, o defensor não impressionou o técnico quando surgiu na base do Corinthians, em 2012. Tanto que Marquinhos foi campeão da Libertadores pelo Timão sem ter participado de nenhuma partida.
Presidente do Corinthians na época, Mário Gobbi participou do podcast Tomando Uma Com… no YouTube. O ex-mandatário corintiano lembrou que Tite não gostava de Marquinhos, com o técnico deixando claro ao dirigente que não aproveitaria o atleta.
Tite: “Marquinhos será no máximo um lateralzinho”
Gobbi recordou da venda do zagueiro à Roma, onde jogaria por um ano antes de se transferir para o PSG. A negociação ocorreu logo após a conquista da Libertadores pelo Corinthians em 2012, contra a vontade do então presidente, a pedido de Tite.
O dirigente reproduziu as palavras de Tite numa reunião. “Presidente, o Marquinhos não vai dar zagueiro. Ele é franzino, ele é baixo, ele não ganha bola no alto, não tem impulsão. O máximo que o Marquinhos vai ser é um lateralzinho. Talvez um volante. Então eu não quero o Marquinhos, não vou relacionar mais o Marquinhos”, relatou Gobbi, que considerava o defensor a ‘joia da coroa’.
Para o lugar de Marquinhos, Tite pediu ao então presidente a contratação do volante Gabriel, que na época defendia a Portuguesa. “Ficou seis meses no Corinthians e não jogou mais”, protestou Gobbi.