Ex-goleiro disse que já questionou nos bastidores o fato do arqueiro nunca ter recebido chances claras para defender o Brasil
- Cido Vieira
- Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.
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Por Cido Vieira Publicado 14:03 de 29/02/2024 Atualizado há 43 segundos
Emerson Leão durante entrevista para podcast (Reprodução – Flavio Prado Entre Amigos – YouTube)
Goleiro da seleção brasileira em quatro edições de Copas do Mundo, acumulando mais de cem partidas no escrete canarinho, Emerson Leão tem experiência de sobra para avaliar o potencial de um atleta da posição. Entrevistado pelo podcast “Casão PodTudo”, ele apontou experiente nome que não deveria ter sido preterido de vestir a amarelinha: Fábio, do Fluminense.
Para Leão, o arqueiro de 43 anos na maior tempo atuou em alto nível, tendo marcado época no Cruzeiro, mas nunca recebeu uma oportunidade mais intensa de se consolidar na seleção brasileira. Ainda no comentário, o tricampeão na Copa do Mundo de 1970 classificou Fábio como o melhor goleiro da temporada 2023. Detentor de uma vasta bagagem no futebol, o arqueiro, de fato, foi peça fundamental na conquista inédita do Tricolor na Copa Libertadores.
“Esqueci um goleiro que eu chamaria, o goleiro do Fluminense, o Fábio, independente da idade. Ano passado, ele foi o melhor do país. No Cruzeiro sempre foi o melhor. Já cheguei a questionar muitas vezes, por que vocês não convocam esse menino? Eu não tenho amizade nenhuma para defendê-lo, mas ele é de uma percepção jogando muito grande. Eu ainda considero ele, como um dos melhores do país”, avaliou Leão durante o bate papo com Casão.
Fábio não teve sequência na seleção brasileira
A relação Fábio e escrete canarinho nunca foi muito próxima, e o arqueiro já manifestou algumas vezes dizendo não entender o fato de não ter tido uma continuidade de presença nas convocações. Embora tenha sido relacionado para a Copa das Confederações de 2003 e Copa América de 2024, o arqueiro só defendeu a amarelinha em três oportunidades, mesmo acumulando marcas históricas no futebol nacional ao longo da vitoriosa carreira.
