– Final é tempo de colheita. Não é de hoje. Semeamos quando perdemos para o Olímpia no Paraguai, fomos eliminados. A gente começou a plantar ali, Fizemos todos entenderem que o Fluminense é gigante – disse Felipe Melo, em entrevista à ESPN.
Mais vinha de antes o anseio do torcedor por conquistar um título sobre a LDU no Maracanã. Em 2008, diante do estádio lotado, a equipe equatoriana superou o Tricolor na final da Libertadores. Drama que se repetiu em 2009, na final da Sul-Americana.
Elenco do Fluminense com a taça da Recopa Sul-Americana 2024, conquistada no Maracanã — Foto: André Durão
Felipe Melo fez uma homenagem póstuma aos torcedores que estiveram no estádio nas decisões passadas.
– Falei no vestiário que hoje a gente não jogava só pela nossa família ou pelo torcedor. Mas jogamos pela memória de muitos que estavam em 2008 e 2009, e que hoje estavam sendo representados por pai, marido, mulher. É um time de guerreiro – contou.
Felipe Melo jogou todo o primeiro tempo e teve pouco trabalho, diante de uma LDU que jogou mais para se defender do que para ampliar a diferença. Na segunda etapa, outros veteranos entraram, como Douglas Costa, Renato Augusto e Marcelo. A entrada do trio mudou positivamente o cenário da partida e Felipe Melo exaltou os experientes do Tricolor.
– O time do Fluminense tem bastante veterano, que ganha troféu também. Mais um. Muita humildade. As pessoas têm que entender que não importa a idade. Importante é pagar o preço diário. Já vi jovens que corriam menos que jogadores mais velhos. Agora estou vivendo um sonho. Sonho, não. Realidade. Isso aqui é realidade.
O Fluminense volta a campo no domingo, para enfrentar o Botafogo, pela última rodada da Taça Guanabara.
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