Após passagem relâmpago pela seleção brasileira e com resultados abaixo do esperado, Fernando Diniz conquistou dois títulos importantes com o Fluminense: Copa Libertadores e Recopa Sul-Americana.
Isso rende a dúvida: por que Diniz não deu certo na seleção? Esse é um dos questionamentos de parte dos torcedores brasileiros, que vê o treinador se consolidando cada vez mais à frente do Fluminense. Porém, com o Brasil, deixou a equipe em situação desconfortável nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026.
Ontem, quinta-feira (29), após o título da Recopa Sul-Americana, diante na LDU, o repórter Cícero de Mello, da ESPN, relembrou a saída do treinador da seleção brasileira para dar lugar a Dorival Júnior.
Cícero questionou Diniz se ele se sentiu desrespeitado pela CBF, em razão da forma que ele deixou o comando do escrete canarinho.
Contudo, Fernando Diniz respondeu que não viu falta de respeito e afirmou que lhe faltou tempo suficiente para trabalhar e ter sucesso na seleção brasileira.
“Não me sinto desrespeitado”, respondeu o técnico do Fluminense ao microfone da ESPN Brasil.
Além disso, Diniz não titubeou em enfatizar que estava convicto de que daria certo na seleção a médio ou longo prazo.
“Eu tinha plena convicção de que a médio e longo prazo o trabalho ia dar certo. Para mim, a chance de dar errado era zero. Mas agradeço pela oportunidade que eu tive na seleção brasileira”, concluiu.
Números de Fernando Diniz na seleção brasileira
Fernando Diniz assumiu a seleção brasileira interinamente, sem deixar o Fluminense, até a então chegada de Carlo Ancelotti, prevista para julho de 2024, segundo afirmação de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Posteriormente, com o afastamento do mandatário de suas funções, o técnico italiano preferiu renovar com o Real Madrid.
Diniz comandou o Brasil em seis oportunidades, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa Mundo de 2026. Como técnico do Brasil, o treinador acumulou duas vitórias, um empate e três derrotas. No período, a seleção brasileira marcou oito gols e sofreu sete.
Diniz protagonizou ainda uma marca negativa: pela primeira vez na história, a Amarelinha perdeu três jogos consecutivos na competição, após derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.