A prefeitura de Santos foi à Justiça contra o espólio de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, por dívidas de IPTU em imóveis na cidade, o que gerou bloqueios de contas bancárias do ex-jogador.
Ao todo, desde o ano passado a prefeitura abriu 16 processos, com cobranças que beiram aproximadamente R$ 60 mil.
Só em janeiro deste ano, foram 10 ações de execução fiscal impostas pela prefeitura contra os bens deixados por Pelé.
Em alguns dos processos, a Justiça mandou penhorar as contas bancárias de Pelé, que hoje fazem parte de seu espólio.
No fim do ano passado, por exemplo, o tribunal penhorou mais de R$ 10 mil dos ativos financeiros para satisfazer uma dívida.
No dia 6 de fevereiro, inclusive, o município pediu para que os valores depositados em uma conta judicial fossem transferidos para a prefeitura.
Em decisão publicada no dia 28, a juíza Ariana Gerônimo, então, mandou extinguir um dos processos após a dívida ter sido paga com os bloqueios financeiros do espólio.
Já em outra ação, a Justiça bloqueou mais R$ 5.920 dos ativos financeiros de Pelé por um imóvel na Ponta da Praia de Santos. A penhora foi em outubro do ano passado.
Segundo o advogado Augusto Miglioli, que defende Edinho, filho de Pelé, os débitos com o município de Santos serão pagos por meio do processo de inventário.
“As dívidas existentes de IPTU estão sendo organizadas para quitação através do processo de inventário”, afirmou.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Veja também