No último domingo (03), São Paulo e Palmeiras se enfrentaram em um Choque-Rei cheio de polêmicas. Após o empate por 1 a 1, o clima esquentou noa bastidores, principalmente do lado são-paulino, revoltados com a arbitragem do duelo.
Além disso, o São Paulo não disponibilizou a sala de imprensa para a coletiva de Abel Ferreira. A alegação foi que no último jogo no Allianz Parque, o Verdão fez o mesmo. Porém, o São Paulo, na época com Dorival Junior, concedeu entrevista, mesmo que de forma adaptada. Já Abel Ferreira preferiu não falar.
São Paulo é multado
No regulamento da Federação Paulista de Futebol diz que é necessário ter no mínio um espaço e, no caso de apenas uma sala para coletiva, primeiro deve ser realizada a do visitante, depois do time local.
A FPF já se pronunciou e multou o Tricolor em R$ 5 mil. Apesar de ainda caber recurso, o São Paulo deve perder, já que o próprio clube deixou claro que não iria deixar o time visitante usar o espaço, apenas a zona mista.
Além disso, a arbitragem relatou na súmula diversos xingamentos por parte de dirigentes do Tricolor, como o presidente Casares e o diretor Belmonte. Atletas também foram vistos em imagens vazadas, como Wellington Rato, Rafinha e Calleri, todos bem exaltados. Com isso, o clube pode sofrer mais punições nos próximos dias.
Jornalista aponta erros em São Paulo e Palmeiras
Para o jornalista Thiago Asmar, mais conhecido como “Pilhado”, o São Paulo foi totalmente prejudicado pela arbitragem, começando pelo lance marcado com o goleiro Rafael em Murilo.
“Arbitragem é horrorosa para todos os clubes e, desta vez, foi contra o São Paulo. O pênalti de Rafael no Murilo para mim é um escândalo. Todo mundo sempre falou que no futebol o goleiro tem preferência. E a bola muda de trajetória. Claro que tem o choque, mas é do jogo”, disse o jornalista, no programa Bate-Pronto, da Jovem Pan.
Pilhado também comentou sobre o lance envolvendo Richard Ríos em Pablo Maia, do São Paulo. Na ocasião, o palmeirense erra a bola a acerta apenas a perna do jogador são-paulino, com as travas. O juiz deu vantagem e em seguida aplicou o cartão amarelo, sequer chamado pelo VAR.
“A expulsão de Richard Ríos não é interpretativa. Aquilo é expulsão. Podia ter quebrado a perna do garoto (Pablo Maia). Um jogador a mais no clássico faz muita diferença. Essa arbitragem para mim foi uma das maiores escandalosas nos últimos anos no futebol brasileiro”, finalizou o jornalista.