Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, no banco durante jogo contra RB Leipzig — Foto: Juan Medina/Reuters
Ancelotti explicou que o caso é antigo e teria acontecido em 2015 com uma declaração de imposto de renda. Segundo o treinador do Real Madrid, ele não era residente permanente da Espanha, mas foi considerado assim pelo MP espanhol.
— É uma história antiga, de oito anos atrás, com uma declaração de 2015 em que o Ministério da Espanha pensou que eu era residente permanente e eu considero que não era residente na época. Já paguei a multa e agora é hora de falar com os advogados para achar uma solução — explicou Ancelotti em entrevista à Movistar +.
Apesar do pedido de prisão por 4 anos e nove meses, Ancelotti acredita que é inocente e não sofrerá nenhuma punição pela suposta evasão fiscal.
— Estou convencido de que sou inocente, porque não era residente em 2015, eles acham que sim, mas vamos ver o resultado — completou Ancelotti.
Entenda o caso
Segundo a acusação do Ministério Público da Espanha, Carlo Ancelotti ocultou em sua declaração de renda os vencimentos correspondentes à exploração de seus direitos de imagem durante os anos de 2014 e 2015.
As acusações dizem respeito à primeira passagem de Ancelotti pelo Real Madrid. Ele assinou contrato com o clube espanhol em julho de 2013. Neste acordo, ele cedeu seus direitos de imagem para a empresa Vapia Limited por um período de 10 anos, a um preço de 25 milhões de euros.
Um dia depois, a empresa nomeou Ancelotti como seu representante, concedendo-lhe “máximos poderes de atuação para gerir seus direitos de imagem”. Depois, foi formalizado um acordo que modificava o prazo de duração do acordo para três anos e o valor dos direitos em 1 milhão de euros.
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