A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, revelou em entrevista recente que os jogadores testarão a grama reformada antes de voltar a utilizar o estádio de fato. O time quer avaliar se o novo gramado reúne condições de jogo para evitar possíveis lesões no futuro. Mas, se o campo não estiver bom, a equipe não jogará lá e precisará encontrar outro lugar para mandar o duelo das quartas de final.
Há outro problema para que o Alviverde possa voltar a mandar suas partidas no Allianz. Os clubes precisam avisar a FPF de alguma mudança de estádio com dez dias de antecedência. Com as quartas previstas para dia 17, não haveria tempo hábil de testar o gramado e informar a Federação de uma troca, a menos que as partes entrem em um acordo.
“É importante dizer que, quando a obra do gramado estiver concluída, que já devia ter sido feita há muito tempo, nós vamos testar o gramado. Os atletas vão fazer treinos lá para saber se realmente tem condições de jogo. Se não tiver, o Palmeiras não vai jogar lá. Não vou colocar em risco a saúde dos nossos jogadores e de outras equipes”, afirmou Leila em entrevista à CazéTV.
A última partida realizada no Allianz foi o clássico contra o Santos, quando Giuliano, meia do Peixe, saiu machucado de campo. Um dos problemas identificados no campo foi o derretimento do composto termoplástico, em decorrência de altas temperaturas e da poluição na cidade de São Paulo.
Desde então, o Alviverde vem mandando seus jogos na Arena Barueri. Descontente com a Real Arenas, que cuida do Allianz Parque, o Palmeiras calcula um prejuízo milionário com o período sem jogos na sua casa e diz que a empresa responsável pelo estádio terá que arcar com o dano financeiro.