A ouvidoria da FPF (Federação Paulista de Futebol) considerou que o São Paulo tem razão em duas reclamações sobre a arbitragem no clássico contra o Palmeiras. O órgão, ressalte-se, é independente da comissão de arbitragem da federação. Essa, portanto, não é uma posição da entidade.
Os clubes costumam reclamar de lances dos lances de arbitragem para o ouvidor da FPF, cargo ocupado por Sergio Correa. Ele já foi diretor de arbitragem da CBF e da FPF.
No caso, a diretoria são-paulina protestou por três lances: 1) pênalti marcado contra o time em falta de Rafael em Murilo 2) pênalti não marcado de falta em Luciano 3) Não expulsão de Richard Ríos por entrada com solada do pé.
As duas últimas reclamações foram consideradas pertinentes pelo ouvidor da FPF, ou seja, entendeu que houve erros. Assim, o ouvidor da FPF informou ter visto pênalti de Piquerez em Luciano e que Ríos deveria receber o vermelho pela entrada em Pablo maia.
O documento foi enviado ao São Paulo com essa análise. A informação foi publicada primeiro pelo “Globo Esporte” e confirmada pelo blog.
O Chefe de arbitragem da FPF é Patricio Loustau, que não teve participação na análise da ouvidoria enviada ao São Paulo.
Posteriormente ao clássico, dirigentes do São Paulo foram ao vestiário para pressionar o árbitro. Depois, o presidente tricolor, Julio Casares, se exaltou nas reclamações em entrevista. Isso causou um atrito entre Palmeiras e São Paulo, que foi contornado em parte pela FPF ao promever um encontro de Cazares com a presidente palmeirense Leila Pereira.
Reportagem
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