Equipes e pilotos do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E já começam a desembarcar em São Paulo (SP) neste final de semana para a disputa da quarta etapa do evento, que ocorre em 16 de março, no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista. Apontada como uma das corridas favoritas do circo da Fórmula E, a […]
8 mar 2024 – 14h07
(atualizado às 14h07)
Equipes e pilotos do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E já começam a desembarcar em São Paulo (SP) neste final de semana para a disputa da quarta etapa do evento, que ocorre em 16 de março, no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista.
Apontada como uma das corridas favoritas do circo da Fórmula E, a prova deverá receber mais de 24 mil pessoas na passarela do samba para um dia repleto de entretenimento e automobilismo.
E pelo histórico dos últimos Eprix é impossível apontar um favorito para vencer. Quem compartilha da mesma opinião é o CEO da Fórmula E, Jeff Dodds. O chefão da categoria dos carros elétricos virá pela primeira vez ao Brasil para acompanhar de perto esse equilíbrio da F-E, mas principalmente sentir a paixão dos brasileiros pelo automobilismo e pelo ídolo Ayrton Senna.
“Vou chegar em São Paulo em uma das pistas mais emocionantes que temos na temporada de Fórmula E. Foram 114 ultrapassagens no ano passado e a reta mais longa e rápida do calendário. Não tenho ideia de quem vai vencer essa corrida. Suspeito que você também não. Não sei quais pilotos vão vencer. Não sei quais times vão se dar bem!”, disse o CEO da Fórmula E.
“Nunca estive no Brasil e ouvi muito sobre a cultura vibrante da cidade, a energia local e o entusiasmo do povo brasileiro. Mas particularmente, eu acho que o país tem paixão pelo automobilismo, sou um grande fã do Ayrton Senna”.
A Fórmula E e São Paulo firmaram um acordo de cinco anos e a corrida foi bem avaliada por todos que participaram diretamente da organização da etapa. Pilotos como o neozelandês Mitch Evans (Jaguar TCS Racing) colocam o Eprix como um dos melhores do calendário.
Aposta
E o assunto da aposta de U$250 mil dólares não passou batido na coletiva de imprensa que Jeff Dodds promoveu com a mídia nacional. O britânico de 51 anos reforçou o fator equilíbrio da Fórmula E em comparação com a Fórmula 1. Há duas semanas, Jeff Dodds prometeu doar essa quantia se o holandês Max Verstappen perder a F1 2024.
Parece que o CEO da F-E não vai perder a aposta, pois o piloto da Red Bull Racing saiu na frente após a primeira etapa no Bahrein. Já no Mundial dos carros elétricos, nas três corridas iniciais, três vencedores diferentes.
“Estou muito confiante de que Max vencerá. Farei uma doação de US$250.000 do mesmo jeito, mesmo se ele ganhar. Como fã de longa data da Fórmula 1, acho que a categoria nunca foi menos competitiva do que é agora. Nós tivemos nove temporadas de campeonatos na Fórmula E e foram oito campeões diferentes”.
Vale lembrar que o francês Jean-Eric Vergne é o único piloto que venceu duas temporadas.
Brasil líder em meio ambiente
O Campeonato Mundial de Fórmula E se tornou o primeiro esporte global a ser certificado com uma pegada líquida de carbono zero, tendo investido em projetos certificados de proteção climática em todos os mercados de corrida para compensar as emissões.
Como signatária e seguindo a iniciativa Climate Neutral Now da ONU, a Fórmula E gerencia sua pegada de carbono por meio de três etapas principais: medição efetiva da produção de carbono, priorização da redução da pegada do campeonato e compensação das emissões inevitáveis restantes. Na UK Net Zero Week, veja como a Fórmula E faz isso.
Segundo Jeff Dodds, o Brasil tem um excelente histórico em sustentabilidade e fazer um evento com quase zero impacto para o meio ambiente é mais fácil. Durante a semana do Eprix será realizada a Semana da Sustentabilidade, reunindo autoridades, especialistas e pilotos, como Lucas do Grassi para debater ações para o segmento.
“Usamos o máximo de material reciclado que podemos nas corridas. Essas ações são muito bem compreendidas na cidade. Mas se pensarmos bem, cerca de 15% das emissões globais são criadas pelo transporte rodoviário”.
“E a única maneira de descarbonizar o transporte é abandonar os carros com motor de combustão. A maioria dos governos em todo o mundo decidiram que o combustível alternativo é o certo para o futuro”.
“Criaremos uma semana de sustentabilidade na semana em que estivermos lá para a corrida. Estaremos falando sobre o poder da transição dos carros com motor de combustão interna para os veículos elétricos e o impacto que isso pode ter nas emissões globais de energia”.
A categoria dos carros elétricos conta com 22 pilotos e 11 equipes e está em sua décima temporada. A Fórmula E tem como parceiro estratégico para o Eprix brasileiro a Prefeitura de São Paulo e a São Paulo Turismo – SPTuris.
Os ingressos do E-Prix de São Paulo 2024 podem ser adquiridos por meio do site da Eleven Tickets.