Damiris esteve abaixo do que pode jogar nos dois primeiros jogos do Brasil no Pré-Olímpico (Wander Roberto/Fiba)
Principal nome do basquete feminino do Brasil, a ala-pivô Damiris, que defende o Omanspor, da Turquia, e recentemente acertou sua volta à WNBA, ainda não conseguiu deslanchar no Pré-Olímpico que está sendo disputado em Belém. Apesar de duas atuações abaixo do que ela pode render, a jogadora segue com toda a confiança do técnico José Neto, que espera que ela possa ser decisiva no jogo deste domingo diante da Alemanha. Veja a entrevista em vídeo!
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
“Se a gente estivesse falando neste mesmo cenário de uma outra jogadora, que as pessoas não conhecem, eu ia ficar preocupado. Mas com a Damiris eu não me preocupo. As coisas que ela enfrentou nesses últimos tempos, superar essa dificuldade de não ter jogado como ela queria, eu acho que não é uma coisa que vai afetar ela. Eu tenho certeza! A Damiris passou por momentos, como você viu aí na própria entrevista que o OTD fez com ela, passou por momentos muito difíceis e superou. Hoje ela está voltando para a WNBA com vários times querendo ela. Então, eu não tenho dúvida nenhuma”, garante o treinador.
Desempenho até agora
No primeiro jogo, diante da Austrália, Damiris até começou bem ao marcar oito pontos no primeiro quarto. Mas, depois disso, acertou três lances livres no segundo período e nada mais, terminando o jogo com apenas 27,3% de acerto em seus arremessos. Além disso, cometeu sete turnovers e terminou o jogo com apenas quatro pontos no índice de eficiência.
Contra a Sérvia, Damiris foi a cestinha do Brasil com 17 pontos, mas a irritação dela com os erros cometidos deixaram claro que ela não gostou de sua atuação. A porcentagem dela de arremessos subiu para 33,33%, mas segue baixo para uma jogadora do nível dela. Ao menos, pegou oito rebotes e cometeu apenas um turnover, terminando com 11 pontos no índice de eficiência, abaixo apenas de Kamilla Cardoso, que somou 22 na partida.
“Agora a gente tem que colocar o foco no que nós queremos. Eu dou sempre um exemplo que, quando você dirige, o parabrisa é maior do que o retrovisor porque você precisa olhar para onde você quer chegar porque se você dirige olhando o retrovisor, você vai bater. Então, agora a gente não pode ir olhando para trás, temos que olhar para frente, usar esse parabrisa, que está bem limpo para que a gente possa achar o nosso objetivo”, completou José Neto, dando a entender que Damiris não tem que sofrer pelos dois primeiros jogos e pensar sim em ter uma grande atuação no jogo decisivo diante da Alemanha.