Gol de empate do Sport contra o Santa Cruz gera confusão nas cadeiras do Arruda
Há acusações de ambos os lados. O tricolor Edson Neves, de 30 anos, estava no local – em frente ao camarote 47, do qual é dono -, e disse que um dos seguranças do Leão “passou o jogo inteiro provocando”. Ele também alegou truculência do Choque.
– Total truculência do segurança privado e do Choque. A grosso modo é mais uma ação truculenta do Batalhão, truculência pura – contou, ao ge.
No espaço onde ocorreu a briga, a diretoria de futebol e jurídico do Sport dividiam praticamente a mesma área, lado a lado ao camarote desses mesmos torcedores.
Gol de empate do Sport contra o Santa Cruz gera confusão nas cadeiras do Arruda — Foto: Reprodução
Quando saiu o gol de empate do Leão, a direção rubro-negra comemorou, também despertando revolta de parte dos tricolores. É o que conta Guilherme Falcão, um dos integrantes do comitê gestor do clube.
– Fomos comemorar gol (normal) e saíram alguns torcedores em nossa direção. Dois estavam mais alcoolizados, perturbando o jogo inteiro. Tanto que depois do gol, os seguranças puxaram a gente mais pra trás.
O ge procurou a assessoria da Polícia Militar de Pernambuco sobre o caso. O texto será atualizado quando houver a resposta.
Santa Cruz 1 x 1 Sport | melhores momentos | semifinal do Campeonato Pernambucano 2024
Fora dos camarotes…
Houve mais confusão. Membros da diretoria do Sport, depois de descer dos camarotes, levaram correria de alguns torcedores do Santa Cruz. Garrafas de água foram atiradas e, uma delas, atingiu o rosto do radialista Moisés Oliveira, da Rádio Transamérica. Ele registrou Boletim de Ocorrência ainda no estádio, com a ajuda do diretor de comunicação coral, Bruno Reis.
Os jogadores demoraram para sair do Arruda, sendo escoltados pela Polícia Militar, e seguranças, a pedido do Santa Cruz, chegaram cerca de 10 minutos após o ocorrido. Todos, diretoria, elenco e imprensa, ficaram cercados no portão de acesso ao vestiário, sem poder entrar e sair.
O gerente de comunicação do Santa Cruz, Bruno Reis, deu o posicionamento oficial por parte do clube tricolor, contando que um membro que acompanhava a delegação do Leão, após o jogo, provocou a torcida com cusparadas na saída do estádio. Esses torcedores, então, o perseguiram até a porta do vestiário para tomar satisfação.
– A gente lamenta, óbvio, a agressão, mas o Santa Cruz, como instituição, não tem culpa. Queremos identificar quem cometeu os dois atos (a cuspida e a quem atirou a garrafa) e vamos acionar nossas câmeras.
Luz acaba no Arruda durante o segundo tempo de Santa Cruz x Sport e princípio de confusão acontece no gramado