A segunda divisão do Campeonato Brasileiro é a competição que registra o maior número de faltas por partida: 30,34, em média.
A conclusão é de estudo do Cies (Centro Internacional de Estudos Esportivos), instituto suíço, feito com dados das empresas StatsPerform e Wyscout, que analisou o número de faltas cometidas em 71 campeonatos do mundo, nos cinco continentes.
O período da pesquisa vai de 20 de fevereiro de 2023 a 20 de fevereiro de 2024, englobando assim todos os 380 confrontos da Série B do ano passado, cujo campeão foi o Vitória.
A Segundona brasileira é a única competição em que a quantidade de infrações supera as três dezenas por partida. Em segundo lugar está o Campeonato Sérvio (29,99 faltas por jogo) e em terceiro, o Campeonato Grego (29,72).
Na outra ponta da lista figura o Campeonato Holandês. Somente a competição de 18 clubes em que atuam Ajax e PSV possui por partida, em média, um número de faltas inferior a 20: 19,96.
Os dois outros campeonatos com a menor quantia de infrações por jogo são o Norueguês (20,02) e o Australiano (20,93).
A divisão de elite do Brasileiro (Série A) não fica muito atrás da Segundona. Foram 28,53 faltas por partida na edição de 2023, o que a deixa em sexto no ranking dos campeonatos mais faltosos.
Na América do Sul, não há país em que se cometa mais infrações por jogo que o Brasil. No Campeonato Argentino, por exemplo, a média é de 24,07. O Campeonato Paraguaio é o menos faltoso na região: 21,88 faltas por partida.
Nas cinco principais ligas europeias (primeiras divisões de Alemanha, Espanha, França Inglaterra e Itália), a com o maior número de faltas por partida é o Campeonato Espanhol (25,65) e a com o menor, o Inglês (22,12).
Campeonatos com mais faltas por jogo
- Campeonato Brasileiro (2ª divisão): 30,34
- Campeonato Sérvio: 29,99
- Campeonato Grego: 29,72
- Campeonato Cazaque: 29,68
- Campeonato Português (2ª divisão): 28,70
Campeonatos com menos faltas por jogo
- Campeonato Holandês: 19,96
- Campeonato Norueguês: 20,02
- Campeonato Australiano: 20,93
- Campeonato Israelense: 21,04
- Campeonato Sul-Coreano: 21,20
O estudo também apresentou os campeonatos campeões na distribuição de cartões pela arbitragem.
Nos amarelos, tanto a Série A como a Série B do Brasil estão no top 5, com média por partida, respectivamente, de 5,59 e 5,57.
Acima das duas divisões brasileiras aparecem o Campeonato Uruguaio (6,07 cartões amarelos por jogo) e o Campeonato Boliviano (5,94). Em quinto na lista está o Campeonato Peruano (5,50).
Os árbitros japoneses são os que menos distribuem cartões amarelos: 2,73 por duelo, na segunda divisão, e 2,82, na primeira.
A Segundona do Japão é a que tem menos jogadores expulsos: a média de cartões vermelhos mostrada por partida é de 0,10, ou seja, um atleta “vai para o chuveiro” a cada dez jogos.
E o Campeonato Boliviano está no topo dos que mais registram cartões vermelhos: 0,61 por partida. No Brasileiro da Série A, a média é de 0,32 e no da Série B, de 0,31.
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Por fim, o estudo revela que os árbitros das ligas brasileiras estão entre os que mais ofertam tempo extra aos jogos devido a paralisações (atendimento devido a contusões, comemorações de gols, substituições etc.).
Em média, os acréscimos são de 12min42s por jogo na Série A e de 12min35s na Série B. Mais, só em duas competições no Oriente Médio: o Campeonato Qatariano (13min49s) e o Campeonato Saudita (13min48s).
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