Todo ano após o fim da fase de grupos do Paulistão, a discussão é a mesma: como pode um campeonato classificar um time que foi pior do que o outro? O regulamento é mesmo ridículo e cria uma questão bizarra, mas só não foi alterado por decisão dos próprios clubes.
Nos últimos congressos técnicos para as edições de 2023 e 2024, dois novos modelos foram discutidos, mas uma alteração só seria possível com nove dos 16 participantes aprovando, coisa que não aconteceu.
Uma das possibilidades era fazer um mata-mata entre os oito times com mais pontos, independentemente do grupo de cada um. Dessa maneira, o São Bernardo ocuparia o lugar da Portuguesa. O time do ABC fez 21 pontos e ficou fora, enquanto a equipe do Canindé avançou com dez pontos e a 13ª colocação no geral.
Outra ideia que também promoveria a mesma troca era classificar os quatro primeiros de cada grupo e depois os outros quatro melhores times, sem a distinção de chaves em que cada um estava. Neste modelo, a alteração entre os que avançam seria a mesma citada acima.
No ano passado, a discussão também existiu porque o Ituano avançou tendo 12 pontos, sendo pior do que Santos, Mirassol, Guarani e Santo André, que tinham mais pontos, mas ficaram fora.
Essa é uma questão parecida com a discussão do calendário. É verdade que a CBF ouve pouco os clubes na hora de elaborar suas competições, mas os times que decidiram recentemente pela manutenção do Estadual com as mesmas 16 datas. Os paulistas, por exemplo, renovaram um contrato de quatro anos neste modelo em 2021 com duração até 2025.
Reportagem
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