Wesley, lateral do FlamengoAlexandre Loureiro/AFP
Rio – Acusado de agredir e ameaçar um empresário em um quiosque da Barra da Tijuca, no último domingo (10), o lateral-direito Wesley, do Flamengo, alega que foi provocado pela suposta vítima. Segundo informações do jornalista Venê Casagrande, a estratégia da defesa será provar que o atleta e seus amigos foram incomodados pelo homem durante todo momento que estiveram no local com deboches e gritos
De acordo com a defesa, em determinado momento, o empresário chegou a proferir a seguinte frase para Wesley: “vai embora! Você vai acabar parando no Bangu”, afirmando que o lateral terá um declínio na carreira.
Os advogados de Wesley já têm em mãos imagens da câmera de segurança do local e irão utilizá-las para tentar provar que houve provocações. Além disso, eles contam com depoimentos de testemunhas, inclusive do dono do quiosque.
De acordo com uma pessoa que testemunhou o ocorrido, Wesley, de fato, agrediu o empresário. Porém, tudo aconteceu quando ele se levantou para buscar o lanche que havia pedido e o homem veio em sua direção, gritando e fazendo ameaças. O jogador estava acompanhado de cinco amigos e, segundo outra testemunha, foi importunado durante todo tempo que esteve no local.
Entenda o caso
Wesley, do Flamengo, foi acusado de agredir e ameaçar um homem em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite do último domingo (10). Kaio Mana afirma ter recebido um soco no rosto após discussão e registrou boletim de ocorrência na 16ª delegacia, também na Barra da Tijuca.
No depoimento, o empresário relatou que a discussão com Wesley teve início após o jogador o acusar de tirar uma foto ao lado de um amigo sem autorização. Kaio, que também estava acompanhado, alegou não ter registrado qualquer imagem do atleta rubro-negro.
Em seguida, de acordo com o relato, Kaio foi para sua mesa e foi surpreendido com um soco no rosto enquanto comia um lanche do quiosque. Ele mostrou uma marca no olho e um corte na boca, e foi ao Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito após o depoimento.
As câmeras de segurança do quiosque devem ser utilizadas na investigação, e Wesley será intimado a depor. O lateral, de 20 anos, ainda não se manifestou, e o Flamengo informou que o caso está sob o comando do vice-presidente de futebol Marcos Braz.