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Gazeta Press
13 de mar, 2024, 10:02
A Premiação do Programa de Excelência da Federação Paulista de Futebol (FPF) teve uma presença ilustre na tarde de terça-feira (12). O CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, que participou do evento como palestrante e falou sobre suas experiências como gestor de futebol profissional.
Após marcar presença na premiação, o dirigente atendeu a imprensa e se pronunciou sobre as declarações recentes de John Textor, proprietário da SAF do Botafogo. O empresário norte-americano garante ter provas de uma suposta manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Representando o Leão do Pici, Marcelo Paz disse que se trata de uma manifestação muito forte e que Textor terá que provar as suas afirmações.
“Acho que ele tem que provar. Se levantou essa bola, deve ter elementos que justifiquem essa fala dele. É muito forte a afirmação. Nós que fazemos futebol, com suor e muita dificuldade de honrar nossos compromissos, não queremos de forma alguma que isso seja manchado por qualquer tipo de manipulação, isso é o fim do jogo”, disse.
“Se você achar que o jogo está sendo manipulado por árbitro, jogador, seja quem for, para que competir? Isso tem que ser esclarecido. Se realmente teve, que punam os envolvidos. Se não teve, quem levantou essa bola vai ter que responder”, completou o dirigente.
Em vídeo publicado em seu site, John Textor citou manipulação em um jogo entre Palmeiras e Fortaleza, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2022. Na declaração, o dono da SAF do Botafogo comentou que não há ninguém do time paulista envolvido, de acordo com sua pesquisa. Marcelo Paz revelou que o empresário o ligou e também isentou o Fortaleza da situação.
“Ele me ligou ontem, me pediu desculpas, disse que o Fortaleza não tem nada a ver com isso. Nas palavras dele, disse que vai seguir trabalhando para provar o que foi falado”, acrescentou.
Na última sexta-feira, o STJD acatou o pedido para a instauração de um inquérito, solicitado pela Procuradoria, a respeito de outras acusações de Textor sobre a arbitragem. Na decisão, José Perdiz definiu um prazo de três dias para que o dirigente do Botafogo apresente as provas da sua denúncia. Após a vitória contra o Red Bull Bragantino, na última semana, o norte-americano disse ter “juízes reclamando de não terem propinas pagas”.
Mencionado, o Palmeiras se manifestou contra a fala de John Textor e disse que tomará as medidas legais cabíveis, nas esferas civil, criminal e esportiva contra o empresário.