Clayton explica decisão de deixar a Europa: “Voltei pelo tamanho do Vasco”
Em uma de suas primeiras respostas, o atacante foi perguntado sobre a decisão de sair do futebol europeu (ele estava no Casa Pia, de Portugal) e disse que o “tamanho do Vasco” facilitou sua escolha.
– Eu estava fazendo uma boa temporada lá na Europa, mas eu sonhava em voltar ao Brasil, em jogar num time gigante, com uma torcida maravilhosa dessa. Foi isso que me fez voltar, pela estrutura do Vasco e onde o Vasco pode me levar. Posso ajudar o Vasco – disse o camisa 9.
“Voltei para o Brasil pelo tamanho do Vasco, pela torcida. Com certeza é um dos maiores desafios da minha vida. Encaro dessa forma e quero ajudar o Vasco”, completou.
Alexandre Mattos apresenta Clayton, novo atacante do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
O atacante de 25 anos chegou ao Rio de Janeiro na quarta-feira da semana passada, foi anunciado na sexta e, no domingo, já entrou em campo como titular no empate em 1 a 1 com o Nova Iguaçu, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca.
“Eu estava treinando e jogando, então cheguei pronto. O Ramon já conversou comigo, falei que estava preparado. Fiquei feliz em poder ajudar e fazer minha estreia”, afirmou.
Clayton também comentou sua relação com Pablo Vegetti, com quem teoricamente disputa posição na equipe.
– O Vegetti me acolheu bem, como vocês viram no jogo, a gente pode jogar junto, posso ser o substituto dele. Ele está ajudando, tem os gols, mas posso ajudar também. Quando o professor quiser pode jogar eu ou jogar ele – garantiu.
Apresentação de Clayton, do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Natural de Belo Horizonte, Clayton iniciou a carreira profissional no Juventude. De lá, passou por equipes como Guarany de Sobral-CE e Globo-RN até chegar ao Vila Nova-GO, onde teve muito destaque. Foi emprestado ao Coritiba e, em srguida, negociado com o Casa Pia, de Portugal. Por lá, desde a temporada 2022/2023, o atacante participou de 63 jogos, com 16 gols e duas assistências.
Leia mais sobre a apresentação de Clayton:
– Joguei contra o Vasco, sei do peso da torcida, como carrega o time. Agora joguei com eles apoiando, empurraram a gente o tempo todo, mesmo com o resultado adverso.
– Como jogador, a gente quer jogar no Maracanã. Como falei, a torcida é maravilhosa, foi uma das coisas que me fizeram voltar ao Brasil, é diferente de Portugal. Torcida do Vasco empurra a gente, a todo momento. Foi maravilhoso esse primeiro momento, ver a torcida toda apoiando, empurrando.
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Correria nos últimos dias
– Foi muito corrido. Estava treinando e jogando em Portugal, veio proposta do Vasco, não pensei duas vezes. Quis voltar para sentir esse calor da torcida, foi uma opção minha. Foi uma correria. Cheguei, treinei, conheci um pouco a equipe, vi que estavam entrosados. Depois fui para o jogo (risos). Foi assim, foi muito bom. A gente procurou fazer o melhor dentro de campo mesmo sem entrosamento, às vezes com Vegetti, às vezes com Payet, tentei trocar passes e finalizar. Foi isso, foi na correria, mas gostei muito. Me senti importante por chegar e ajudar o Vasco, um time gigante. Empatamos o primeiro jogo, procurar agora no domingo passar para a final.
Jogo de volta contra o Nova Iguaçu
– Isso vai depender do professor, se ele quiser me colocar junto com o Vegetti a gente vai procurar fazer gol e ajudar. Se ele quiser colocar o Vegetti, eu vou esperar também. Vamos procurar fazer gol, ajudar e buscar a classificação.
– Nessas duas temporadas criei uma relação forte com a torcida do Casa Pia. Espero isso também, já é uma característica da torcida do Vasco apoiar o tempo todo. Procurar ajudar em campo para ter o apoio da torcida.
– Pelas minhas características consigo jogar de lado e também como centroavante sozinho. Vai muito da preferência do treinador. Mas isso que estamos trabalhando, como segundo atacante ou centroavante.
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