O Botafogo fechou a primeira janela de 2024 com mais de R$ 150 milhões gastos em transferências, a maior até aqui na Era SAF. E, na janela de meio de ano, o Glorioso deve continuar investindo pesado. É o que adiantou John Textor, acionista majoritário do clube, no Botafogo PodCast, da Botafogo TV, publicado na última quinta-feira.
– Jogadores de ponta, dos melhores clubes do mundo, querem estar aqui agora. Isso não era realidade em 2022. Luiz Henrique não foi a única proposta que fizemos de mais de € 20 milhões, baseado em bônus. Não é a única situação. Existem situações que estão ativas para a próxima janela, na mesma faixa de preço. Não é porque queremos gastar esses valores, mas porque esses jogadores querem estar aqui – disse Textor.
John Textor não escondeu sua frustração com a perda do título no ano passado, mas disse que a campanha acabou ajudando o Botafogo a se mostrar para o mundo novamente.
– O fracasso é o maior professor, a dor é uma questão de recuperação, realização e crescimento. Temos essa dor do ano passado, não podemos negar. Jogadores querem estar aqui e veem algo diferente, veem um clube que veio da segunda divisão e quase ganhou o título, isso chamou a atenção do mundo. Agora eles se veem nesse time, preenchendo tal lacuna: “Essa posição é minha!”. Pensem nisso. O Botafogo trazendo jogadores que querem estar aqui, vindo de outras partes do mundo – afirmou.
O empresário norte-americano admitiu que há lacunas para serem preenchidas no setor do meio-campo – Thiago Almada é um dos alvos.
– Estamos com um grande elenco nesse momento, com dois grandes pontas que trouxemos de volta da Europa, Jeffinho e Luiz Henrique. Então, imagine como será esse time quando ele estiver completo. Sobre o meio, do ponto de vista do meio-campo defensivo, de jogadores box-to-box, está melhorando. Acho que a posição de meio-campo ofensivo é algo que… No último ano isso deixou os torcedores um pouco frustrados, porque tinha um dos melhores jogadores, mas que estava ficando desgastado, então diria que na primeira metade do ano e depois no meio do ano, Eduardo ajudou a ditar o timo do time. Foi uma contribuição incrível, e quando ele estava fora, ou cansado, ou quando ficava fora, ficava um certo vazio – recordou.