Aos poucos, ganhou espaço na várzea, até que recebeu um convite de um amigo para atuar pelo Osvaldo Cruz, em São Paulo. Logo de cara, as coisas não foram como imaginava e cogitou voltar para a cidade natal.
“Comecei a desanimar e iria voltar para a Bahia. Mas meu pai, Antônio, e meu atual empresário, Edivaldo [Ferraz], foram determinantes para que eu não largasse. Meu pai pediu para seguir, ter força. E o Ferraz foi assistir a um outro jogador do Osvaldo Cruz e, ao final do jogo, me procurou falando que teria um projeto. Agendou comigo na rodoviária de São Paulo. Cheguei sem celular e não tinha nem chuteira”, lembra.
O jogador partiu para um teste no Ituano poucos dias antes do início do Paulista de 2018. Foi aprovado pela comissão técnica, sob aval de Juninho Paulista, então gestor do clube. A expectativa era de ser mais uma opção no elenco.
“Pude fazer quatro gols em 11 jogos no Estadual. No mesmo ano, disputei a Série B pela Ponte Preta e, no ano seguinte, veio o Fortaleza, clube em que ganhei projeção nacional, em 2019. Fui artilheiro da Copa do Nordeste. Tudo aconteceu em pouco mais de um ano. Só tenho que agradecer a todos que fizeram parte disso”, apontou.
A primeira passagem pelo Botafogo foi em 2022. À época, a diretoria queria a permanência, mas as negociações com o Sanfrecce Hiroshima, do Japão, não avançaram. O retorno ao Glorioso aconteceu ano passado, para, agora, gravar o nome no clube e cair ainda mais nas graças da torcida.