A Macaca nem via a bola em Barueri em atuação alviverde que merecia a casa verde lotada.
“Como não tem graça, senhor jornalista?”.
“Vocês da imprensa não vivem exigindo beleza além de resultados? Pois, taí!”.
Sem dúvida.
Nem precisava do segundo tempo.
Depois de uma semana só treinando, a sensação que passava era a de que o time estava louco para se divertir.
E se divertiu a valer.
E divertiu o torcedor alviverde.
E, cá entre nós, deixou os críticos sem argumentos e obrigados a reconhecer o show do time de Abel Ferreira, que não disfarçava a satisfação no banco, sorriso aberto, de um canto a outra da boca que comanda um grupo de dar orgulho à sua gente.
No segundo tempo era natural que o time já pensasse na semifinal, seja contra a vítima que for, e já no palco preferido, na Água Branca, no espaço do velho Parque Antárctica, de três Academias, agora da quarta de tantas alegrias.
A Ponte voltou por honra da casa, talvez convencida de que seria impossível a repetição de desempenho tão irretocável.
Nem por isso, é claro, Piquerez aliviou a barra campineira e tratou de fazer 4 a 0, aos 66, porque era preciso sinalizar para a próxima vítima que o Verdão anda insaciável.
O problema do Palmeiras é a concorrência entre seus jogadores e, de repente, Rafael Veiga revelou estar insatisfeito em não ter feito o gol dele e meteu um tirambaço na forquilha. Só faltou entrar.
Flaco López olhou para ele e perguntou: “Tá com inveja, é?”.
E completou, aos 70, uma linda troca de passes entre Endrick e Mayke para marcar 5 a 0, triplete dele em Barueri.
Daí, Abel Ferreira, pensou: “Chega!”.
Tirou Endrick, Veiga e Flaco e determinou: “Vão descansar!”.
Eles foram e Rony, Estevão e Luis Guilherme entraram na ciranda.
Aos 89, em cobrança de falta, desviada na barreira, Renato descontou: 5 a 1.
Mesmo que empate na semifinal e passe nos pênaltis, o Palmeiras jogará em casa a finalíssima.
Não empatará e, tudo indica, ganhará o segundo tricampeonato de sua história sem perder jogo algum em 2024.
Que sábado encantado!
Reportagem
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