Titular do Mesa Redonda, tradicional debate esportivo da televisão brasileira, o ex-jogador Müller novamente ficou na bronca com Thiago Carpini após a eliminação do São Paulo para o Novorizontino nas quartas de final do Paulistão. Revoltado com as decisões do treinador, o comentarista questionou as decisões ao longo da partida.
“Quando um treinador fala de convicção, você tem que entender esta palavra em sua plenitude. Qual a convicção do técnico do São Paulo em deixar o Galoppo no banco, sendo que ele é o melhor cobrador de pênalti do time? O torcedor pedindo o James e ele não deu bola. Depois, o time jogando mal e o torcedor começou a chamar ele de burro aí ele coloca o James na pressão”, inicia o profissional.
“Que convicção é essa de deixar o melhor jogador no banco e deixar o Galoppo fora da disputa de pênaltis? Qual o problema?”, acrescenta Müller.
Durante o jogo, os 55 mil presentes no MorumBIS pediam James Rodríguez, mas Carpini “ignorava” o coro das arquibancadas. Em determinado momento, o técnico chegou chegou a ser chamado de ‘burro’ por manter o meia colombiano no banco. Diante de tamanha pressão, resolveu atender os pedidos.
Depois da disputa de penalidades, vencida pelo Novorizontino, os xingamentos aumentaram.
‘Alvo’ de Müller, Carpini responde sobre futuro no SPFC
Na entrevista coletiva, Carpini deu razão ao torcedor pelo sentimento da eliminação precoce no Campeonato Paulista.
“Entendemos a frustração do torcedor, que é a mesma que a nossa e de todos no vestiário. É só o começo do trabalho. Tivemos dois meses com altos e baixos já. A eliminação é dura, o torcedor fez sua parte, mas não conseguimos o objetivo, que era o de todos nós”, disse.
Sobre uma eventual saída, o técnico se diz tranquilo pelo respaldo que possui de todos os jogadores do elenco.
“Claro que ter o respaldo dos atletas dá mais tranquilidade, mas eu sei disso independentemente de hoje, sei do apoio deles. Sei que voltaremos aqui em outro momento melhor, com perguntas diferentes. Estou tranquilo e seguro. A minha responsabilidade é essa. Não é pressão de deixar ou não o cargo, eu me sinto confiante e confortável, não cheguei aqui à toa”.