Jogadores do SPFC em jogo contra o Novorizontino (Rubens Chiri/Saopaulofc.net)
Analisando os fatos que surpreenderam no final de semana, Juca Kfouri não ficou espantado com as respectivas eliminações de Vasco e São Paulo. Em ambos os casos, houve uma sinalização de que os adversários vêm apresentando um futebol melhor ao longo da temporada, algo que justifica as classificações vistas em campo.
“Depois do 1 a 1, da semana passada, estava na cara que o Nova Iguaçu iria se qualificar. Tanto que nem fez questão de exercer seu mando.”, disse Juca Kfouri, no programa Posse de Bola, do UOL Esporte.
“O Novorizontino era o favorito contra o São Paulo porque joga melhor que o São Paulo. Embora não tenha elenco comparável, joga melhor que o São Paulo, que teve uma atuação pavorosa com exceção do Lucas e Ferreirinha.”, completou.
No caso do São Paulo, Juca Kfouri considera que os títulos recentes promoveram um “salto alto” no Tricolor. Após o choque de realidade, o jornalista apontou que o time precisa de ajustes para a sequência de 2024.
“O que eu lamento é verem frustradas a terceira e a quinta maiores torcidas do Brasil. 60 mil pessoas no Maracanã e 55 mil pessoas no Morumbi. Que abram os olhos. No caso do Vasco nem é para dizer isso porque não subiu no salto alto, no caso do São Paulo, sim. Quando achava que estava com todos os problemas resolvidos ao ganhar a Copa do Brasil e a Supercopa, tá aí o tamanho da ilusão.”, sinalizou.
Juca Kfouri destaca jejum do Fluminense
Sem anotar gols em 180 minutos, o Fluminense foi eliminado do Carioca pelo Flamengo. Mesmo valorizando a atuação no segundo jogo, Juca Kfouri vê como inadmissível o período de 13 jogos do atual campeão da Libertadores sem vencer um rival.
“No domingo, se alguém merecia vencer o jogo no Maracanã era o Fluminense. O Flamengo foi muito cauteloso e com o regulamento embaixo do braço. O Fluminense entrou mais equilibrado, ficou no 0 a 0, mas foi uma saída digna. O que não é compreensível é pensar que faz 13 clássicos que o Fluminense não ganha. Isso o Diniz não pode minimizar, é uma questão grave.”
“Alguma coisa esquisita acontece, e ele precisa olhar para dentro e reconhecer. É difícil reconhecer.”, afirmou.
