Julio Casares, presidente do São Paulo, garantiu a permanência do técnico Thiago Carpini. No domingo (17), a equipe acabou eliminada do Paulistão, após derrota nos pênaltis para o Novorizontino, e o treinador ouviu críticas da torcida no Morumbis.
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De acordo com o mandatário tricolor, não faria sentido demitir o profissional neste momento. Ele acredita que o trabalho ainda está no início e confia na evolução do time.
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– Toda eliminação é frustrante. Temos que entender que o Carpini chegou há dois meses e meio, teve problemas de contusões. Conseguiu um título da Supercopa, contra um grande adversário, quebramos um tabu. Ele está iniciando seu trabalho. Se tínhamos convicção em trazê-lo, depois de muitos estudos, não teria sentido agora, por causa da desclassificação, rasgar tudo o que foi feito. Com tranquilidade e serenidade, o trabalho continua. Os ajustes no dia a dia serão discutidos, é um trabalho feito no cotidiano – disse, em entrevista à ESPN, no evento do sorteio dos grupos da Libertadores.
Além de abordar a situação de Carpini, o presidente do São Paulo falou sobre as recentes polêmicas com o Palmeiras e o técnico Abel Ferreira. Casares revelou que foi à sede da Conmebol nesta segunda-feira (18) acompanhado de Maurício Galiotte, ex-mandatário do rival.
– Nos cumprimentamos no voo, viemos juntos, almoçamos no mesmo local. É um tema superado, a instituição Palmeiras merece respeito. Aquele momento foi de prejuízo da arbitragem para nós, nenhum momento desrespeitei a instituição. O Mauricio Galiotte é um grande ex-presidente, sempre bom revê-lo. A Leila também, é uma grande amiga. Vamos nos encontrar e se abraçar de novo.
O presidente são-paulino também ressaltou que respeita o posicionamento do treinador palmeirense, que protestou contra ações discriminatórias em sua última entrevista coletiva.
– É algo pessoal que ele fez, eu respeito. Não patrulho as ações de ninguém. Temos que superar esse tema, respeito muito o Abel. Se ele fez esse ato, é algo pessoal. Não queremos voltar ao assunto, as instituições são fortes e estamos tentando formar uma liga juntos. Vamos torcer infelizmente do lado de fora para que tenhamos grandes semifinais e finais. Todo ato pessoal é pessoal, quem sou eu para dar opinião – afirmou.
Com a saída do Paulistão, o São Paulo de Carpini volta a jogar justamente pela Libertadores, no próximo mês.