O outono começou quente, com a notícia absurda da liberdade de Daniel Alves e seguiu, à tarde, com o bom senso do Superior Tribunal de Justiça ao homologar a sentença italiana e pedir a prisão de Robinho no Brasil.
O ex-país do futebol havia de nos lembrar das coisas boas que ainda se produz aqui, dentro de campo ou nas arquibancadas.
Então, 39 mil pessoas pagaram ingresso no Castelão, para assistir ao clássico Fortaleza 0x1 Ceará, de absoluto equilíbrio e um gol de Raí Ramos, que mantém o tabu de o Tricolor não vencer o rival pela Copa do Nordeste.
Na Bahia, de Caetano e Bethânia, muito mais do que de Daniel Alves, Rogério Ceni manteve a liderança com virada em 14 minutos.
Gols de Jean Lucas, segundo jogador mais caro da história do Bahia, e Kanu, contrapontos ao primeiro de Alerrandro, do Vitória.
Havia 48.400 espectadores na Fonte Nova.
Haveria ainda mais do que as 90 mil pessoas nos dois clássicos se o Sport 2×2 Náutico não tivesse portões fechados, punição ao atentado ao ônibus do Fortaleza.
Mesmo assim, a primeira noite de outono deu frutos no futebol brasileiro e do Nordeste.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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