Em entrevista ao canal ESPN 2 concedida, Bia Haddad, número 13 do mundo, fez uma reflexão em como lidar com a expectativa alta e a luta interna que vive. Ela passou pela estreia no WTA 1000 de Miami, o Miami Open.
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“Tênis a gente tem que solucionar os problemas internos, tentar enfrentar. Muito feliz com minha luta interna, minha mentalidade, calma vendo o que estaca acontecendo, buscando mais agressividade, mudar o que precisava mudar mesmo desconfortável”, disse sobre a vitória contra Diane Parry, 54ª colocada, por 3/6 6/1 6/4.
Ao ser perguntada mais sobre a luta interna, ela disse: “São basicamente as emoções, todo tenista, independente se é profissionao ou amador…se você joga contra uma pessoa que é muito melhor que você, às vezes você joga mais solto, às vezes você enfrenta uma tenista que suja muito o jogo, te dá muitos slices ou drops e você não consegue ter sensações boas. Esses jogos fazem parte. A gente tem que entender que a luta interna é a gente ser o máximo competitivo possível, às vezes não conseguimos ganhar da forma que queremos entrar na quadra pra jogar então a gente tem que tentar que é um jogo, buscar complicar a vida da adversária e que ele pode ter alguns medos, dúvidas e anseios. Hoje chegou um momento que me senti melhor na metade do segundo set pra frente ela começou a abaixar um pouco mais. A luta interna é essa, ter calma, fazer escolhas boas e lucidez pra fazer as jogadas”, disse a brasileira que foi perguntada sobre as expectativas mais altas após os bons resultados do último ano.
“A expectativa muda não só das pessoas sobre mim, mas de mim sobre mim. Você enfrenta grandes jogadoras em grandes palcos e você sai vitoriosa, você enxerga que você pode. Se enxergar ano passado eu tenho exatamente os mesmos pontos, comecei da mesma forma. Mas claro que terminando o ano como foi, criamos uma expectativa de chegar no top 10 ou top 5, a gente acaba criando aquela sensação que poderia estar melhor. Esse é sempre o perigo do tenista, perigo da frustração e tentando entender que faz parte do processo e do aprendizado. Apesar de ter 27 anos, sou uma jogadora que também parei muito tempo, tenho que aprender a estar nessa situação, nesses palcos, aprender a jogar como favorita, aprender a jogar como não favorita e isso tudo fdaz parte do aprendizado. Quando falo de expectativa é porque quando falo de coisas boas é porque faço coisas boas e que bom, isso mostra que a gente acredita na gente. Cada jogadora tem seu timing de amsdurecer, algumas jogadoras são fora da curva outras demoram um pouco mais. Estou trabalhando muito, independente de ter ou não resultado eu entrego muito no dia-a-dia, estou trabalhando muito bem, o que mais tranquilidade e dá certeza que estou perto de fazer coisas grandes”.