Antes havia pegado finalizações bem feitas por Samuel Xavier, Marquinhos e Cano, além de ver o travessão salvá-lo em chutes de Marquinhos e de Marcelo.
O Bragantino incomodou durante o começo do jogo, mas acabou subjugado a partir da metade do primeiro tempo, embora tenha criado ao menos duas situações perigosas, com boas defesas de Fábio.
Já o Fortaleza foi inteiramente dominado pelo São Paulo que, desta vez, não perdeu gols por ansiedade, mas porque João Ricardo buscou duas bolas rasteiras rentes às traves.
De tanto defender, Cleiton saiu machucado e Lucão o substituiu, além de outras três trocas com as entradas de Eric Ramires, Vitinho e Thiago Borbas.
Coincidência ou não, com menos de dois minutos, Sasha empatou 1 a 1 de cabeça ao escorar cobrança de falta feita pela esquerda por Vitinho.
E não é que Borbas virou em novo cruzamento de Vitinho pela esquerda, aos 6?
Pedro Caixinha virava Caixão, para o Fluminense, castigado pelas bolas aéreas de Vitinho, que virava Vitão.
Felipe Melo e Samuel Xavier deram seus lugares a John Kennedy e Douglas Costa, porque Fernando Diniz não receia ser chamado de kamikaze.
No Morumbi, aos 11, Thiago Carpini tirou Galoppo e pôs James Rodriguez e Juan Vojvoda tirou Marinho e Pikachu e Machuca e Moisés foram para o jogo, que estava mais lento e mais controlado pelos cearenses.
Igor Vinicius e Michel Araújo foram embora e Erick e William chegaram.
Mas, aos 20 minutos, bola no peito de Lucero e gol do argentino, ao receber de Pochettino em jogada iniciada por Moisés.
Simultaneamente Lima chutou de fora da área e desviou em Lucas Cândido para o 2 a 2 ser estampado no placar do Maraca.
João Ricardo seguia defendendo bolas difíceis como arremate de William que tinha endereço.
E o Fluminense pressionava o Braga em busca da virada e Kennedy quase virou.
André Silva e Rodrigo Nestor foram as últimas mexidas de Carpini nos lugares de Alisson e Luciano, aos 30.
Vivia-se um drama no Morumbi e outro no Maracanã, embora menor.
Porque Machuca, em contra-ataque, aproveitou-se da defesa toda aberta e ampliou: 2 a 0.
Em 11 jogos contra o São Paulo, dois pelo Talleres e os demais pelo Fortaleza, Vojvoda jamais perdeu.
O Morumbi erguia o vozerio contra Carpini.
Logo abafado pela comemoração, aos 39, de um golaço de André Silva, que nem João Ricardo conseguiu pegar, em passe de Erick.
As vaias eram guardadas para o fim do jogo. Ou não.
No Maraca o 2 a 2 persistiu, ruim para o Fluminense, diante de quase 18 mil torcedores.
E no Morumbi, com mais de 35 mil torcedores, vaiou para decretar, muito provavelmente, a queda de Carpini.
Reportagem
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