Fracasso, time B e periferia
O maior exemplo de fiasco internacional das crias alviverdes é Gabriel Veron. Eleito o melhor jogador do Mundial sub-17 de 2019, o atacante foi vendido ao Porto e, após um ano e meio, acabou emprestado ao Cruzeiro por ter se queimado em Portugal devido a um combo de atuações decepcionantes e falta de profissionalismo.
Também bem badalado na base alviverde, o meia Pedro Lima foi emprestado no começo da temporada ao Norwich. Jogar a segunda divisão da Inglaterra até poderia ser uma etapa interessante no desenvolvimento do garoto. Só que ele jamais foi a campo na Championship e só foi aproveitado na equipe sub-21 do clube.
Outras apostas importantes palmeirenses que também tiveram de se contentar com realidades bem menos glamurosas do que imaginavam lá fora são o zagueiro Renan, hoje nos Emirados Árabes, o meia-atacante Giovani, que não disputou sequer uma partida oficial em quase um ano no Qatar, e o volante Pedro Bicalho, que encara atualmente a terceirona de Portugal.
Exceção? Nem tanto
Das revelações palmeirenses dos últimos anos, a única que hoje tem um espaço um pouco mais relevante no cenário internacional é o meia Danilo, titular do Nottingham Forest, da badalada Premier League inglesa.
Mas nem o antigo titular de Abel Ferreira consegue escapar completamente do rótulo de “decepção”. Afinal, quando ele foi embora do Brasil, imaginava-se que estava construindo um caminho para se firmar como jogador de seleção.