“Repudio todo e qualquer ato de discriminação”. Foi assim que o técnico Abel Ferreira abriu sua entrevista coletiva após a goleada sobre a Ponte Preta e classificação do Palmeiras à semifinal do Paulistão. O português disse que não falará mais sobre o xingamento que recebeu de Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo.
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As ofensas proferidas por Belmonte aconteceram após o Choque-Rei há duas semanas, no Morumbis, pelo Campeonato Paulista. Na ocasição, Belmonte chamou Abel Ferreira de “português de merd*”.
– Gostaria de abrir minha entrevista para dizer que repudio todo e qualquer ato de discriminação, seja de gênero, cor de pele ou nacionalidade, ou qualquer tipo de violência. Isso vai para além da esfera do futebol. É questão de humanidade. Repito, repudio todo e qualquer ato de discriminação. Essa é a mensagem que quero deixar, e publicamente não falo mais sobre esse assunto – disse Abel Ferreira, que fez um minuto de silêncio após a fala.
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O que aconteceu?
Revoltado com a arbitragem do clássico, após o empate em 1 a 1, Belmonte foi flagrado xingando o técnico Abel Ferreira de “português de merd*”. O presidente Julio Casares e alguns jogadores do São Paulo também tentaram partir para cima do árbitro e acabaram contidos pela Polícia Militar.
Poucos dias depois, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, pediu punição a Belmonte e externou interesse em barrá-lo de ir ao Allianz Parque. Casares respondeu e criticou a presidente alviverde. A dupla de presidentes ainda se encontrou para “aparar arestas”, em reunião promovida pela Federação Paulista de Futebol.