O Leão chegou aos 17 pontos e garantiu vaga nas quartas de final do estudal, na segunda colocação do Grupo C. Mirassol, terceiro colocado com 14, e Corinthians, 13, não alcançam mais a equipe na chave do estadual.
Inter de Limeira vence Ituano e se classifica para próxima fase do paulista
– Estar em um grupo com Corinthians, Bragantino e Mirassol e se classificar é um orgulho imenso. Dois times de Série A e um da Série B. É prazeroso, ao invés de pagarmos mala branca para lutar contra o rebaixamento, ver os times nos secando por algo importante.
Após a classificação, o treinador projetou o próximo confronto, ainda na primeira fase, contra o Santos, na Vila Belmiro, e confirmou jogar com força máxima. A exceção será quem estiver com dois amarelos.
– Tenho que avaliar quem está bem, mas a ideia não é poupar contra o Santos. Quero ir com força máxima e usar quem está inteiro. Vamos ver apenas quem está com cartões. Se tiver pendurado, vai ficar de fora.
A Inter tem três jogadores pendurados: Juninho, Lucas Buchecha e Andrew.
Júnior Rocha em entrevista coletiva — Foto: Reprodução/Futebol Paulista
O técnico foi questionado sobre a sequência negativa de quatro jogos sem vitória e uma possível troca no comando, mas deu créditos aos jogadores pela recuperação no momento certo.
– Não tem como ser diferente. A troca só faz sentido quando se perde a confiança de ambos os lados, mas aqui nunca existiu isso. No segundo tempo contra o Água Santa, o time tentou valorizar o empate e não gostamos disso. Sobre o duelo contra o São Paulo, o time tem direito de jogar um jogo mal. Fomos organizados ofensivamente, mas não tecnicamente. Quando tem três abaixo, os outros sete não carregam. É mais fácil para eles ganharem da Inter do que do Palmeiras. Estavam há quatro jogos sem perder e foram com força máxima. É um clube gigante. O James sozinho paga nossa folha.
Inter de Limeira avança ás quartas de final — Foto: Foto: Anderson Lira/Ag. Paulistão
Veja outras declarações de Júnior Rocha:
– É agradecer de coração o apoio da torcida. Fomos bem em todos os jogos fora, tirando Palmeiras e São Paulo, que não dá para competir. Contra o Guarani, estávamos em maior número. Contra o Água Santa, com certeza estávamos também. Eles acreditam demais. Amam o clube. Ficamos mais fortalecidos quando temos o apoio da arquibancada.
– Nosso ambiente é sensacional. Não é da boca para fora. Desde o ano passado, não tivemos problemas de disciplina. Todo mundo se engana achando que é um ou outro atleta que leva. É a coletividade que carrega o time. Não tem um, não tem dois, se não fosse assim não teríamos nos classificados. Alguns atletas lesionaram, como o Zé Mário, Zé Carlos, Juninho, Andrew, João Paulo entre outros. Mas o grupo é montado por dois atletas por posição, sempre buscando seu espaço com personalidade. Temos esperança de contar com os lesionados, mas, se não contarmos, a gente conta com o grupo, que nos classificou.
– Temos que ter convicção. Muitos pedem e desmancham tudo depois. Não só na pré-temporada como depois. Você não tem resultados bons e desmancha tudo depois. Mantemos o modelo de jogo, metodologia de trabalho, de treino. Fomos estudar com humildade, ver porque não estavamos ganhando e consertar.