(Gaspar Nobrega-COB)
A atleta Ana Paula Rodrigues, um dos nomes mais reconhecidos da seleção brasileira de handebol, enfrenta um dos maiores desafios de sua carreira: a recuperação da lesão sofrida diante da Argentina no Mundial, em dezembro do ano passado. A jogadora passou por cirurgia para reparar o meninisco e reconstruir o ligamento cruzado anterior (LCA). Em uma conversa franca, ela compartilhou os detalhes de sua jornada emocional e física, revelando a dor e a determinação que acompanham cada passo de sua reabilitação. O objetivo é se recuperar a tempo de estar saudável para disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
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Processo de recuperação
“É sempre doloroso,” Ana Paula confessa ao ser perguntada sobre o processo de recuperação. A atleta, que já enfrentou diversas adversidades em sua carreira, encontra-se em um momento delicado, mas se mantém focada e apoiada pela família e pela equipe médica.
Os desafios
Os desafios são muitos, mas Ana Paula não está sozinha. Ela destaca o suporte integral do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e da Confederação Brasileira de Handebol (CBHB), além da assistência médica especializada. “Agora é dar tempo ao tempo, um dia de cada vez,” diz ela, ressaltando a importância de paciência e persistência.
Ana Paula conseguiu retornar ao Brasil rapidamente, o que possibilitou operar apenas uma semana (15) após o incidente. Embora o tempo padrão de recuperação para esse tipo de lesão gire em torno de oito meses, a atleta está recebendo suporte, buscando encurtar esse período para quatro meses.
A cirurgia, que impactou sua participação no Mundial e no Pré-Olímpico, foi um golpe duro. “Foi difícil demais, passa um filme na cabeça,” relata Ana Paula. No entanto, a operação foi bem-sucedida, e a atleta olha para o futuro com otimismo, determinada a voltar às quadras e lutar por uma vaga nas Jogos Olímpicos de Paris 2024.
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Como uma das atletas mais experientes da equipe, Ana Paula é um pilar de segurança e liderança. Sua recuperação completa é vital não apenas para ela, mas para todo o time, que se beneficia de sua presença tanto dentro quanto fora das quadras.
Paris 2024
Embora seja cedo para falar sobre o retorno às competições, Ana Paula mantém suas metas em vista. “Haviam planos bem desenhados para esse fim de ciclo,” ela explica, “mas que culminaram com esse imprevisto no Mundial de 2023.” A expectativa para a convocação olímpica é alta, mas a atleta se mantém humilde: “Tudo será no tempo de Deus.”
Com a medicina moderna ao seu lado e uma recuperação que avança conforme o previsto, Ana Paula é a personificação da resiliência. A Seleção Brasileira de Handebol torce por sua volta, não apenas para as quadras, mas para o palco mundial em Paris 2024, onde sua história de superação poderá inspirar outros atletas.