Por Victória Romanelli
16/03/2024 às 21:58 • Atualizado: 16/03/2024 às 22:02
São Paulo, SP
“Gostaria de abrir minha coletiva de imprensa com um assunto da atualidade e que é global e dizer que repudio todo e qualquer ato de discriminação, seja de gênero, cor de pele, nacionalidade ou qualquer tipo de violência. Isso vai muito além da esfera do futebol. É uma questão de humanidade. Repito: repudio todo e qualquer ato de discriminação. Essa é a mensagem que gostaria de deixar e publicamente desse assunto não falo mais”, declarou o treinador, que em seguida, ficou em silêncio por um tempo.
Na última semana, o São Paulo conseguiu um acordo com a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) e se livrou de possíveis suspensões na reta final do Campeonato Paulista. O acordo previa o São Paulo pagasse uma multa para evitar o julgamento de jogadores e dirigentes que foram denunciados pela confusão no clássico contra o Palmeiras, no Morumbis. Nessa ocasião, Carlos Belmonte xingou o treinador do Verdão de “português de m…”.
Como parte disso, o diretor do Tricolor, que está suspenso dos jogos de sua equipe até o fim do Paulistão, precisou gravar um vídeo de desculpas ao técnico Abel Ferreira, pelo xingamento. A retratação seria publicada nas redes do São Paulo, mas acabou vazando na tarde de terça-feira.
No dia seguinte à partida que rendeu a confusão, o Palmeiras emitiu um comunicado repudiando a fala de Belmonte e disse que estudaria entrar na Justiça contra o diretor do São Paulo. Depois do jogo contra o Botafogo-SP, pela última rodada da fase de grupos da competição, Abel Ferreira já havia falado sobre o caso e não descartou a chance de processar Belmonte.
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