Dono da SAF do Botafogo, John Textor afirmou que há desvio de conduta no Brasileirão e alegou ter provas; federação de árbitros rebateu posicionamento
John Textor, do Botafogo, gerou polêmica ao declarar que o Campeonato Brasileiro está sob influência de corrupção. O dono da SAF do Glorioso destacou que tem provas para confirmar o seu posicionamento e que novidades vão aparecer em 30 dias. O empresário havia quebrado o silêncio após a vitória do Alvinegro sobre o RB Bragantino, na quarta-feira, 6.
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo [Rodrigues] (presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto”, cravou Textor, ainda sem apresentar comprovações.
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“Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”. A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), por sua vez, repudiou as declarações de Textor em nota oficial:
Questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se ‘vendem’, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF”.
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