Gabigol no Maracanã antes de Flamengo x Madureira — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
A negociação se arrasta há mais de um ano. Em outubro, o ge noticiou o acerto entre as partes, mas o contrato não foi assinado. Gabigol começou o ano de 2024 com o status de reserva e agora vive uma pequena lesão muscular. O atacante assistiu da arquibancada o jogo contra o Madureira, que marcou o título da Taça Guanabara, e não foi ao gramado do Maracanã levantar a taça com os companheiros.
– Em relação à pergunta da renovação dele, posso afirmar, mais uma vez, que a situação será resolvida no momento adequado. Pode ser certeza que em breve isso será resolvido de uma forma ou de outra. De resto o Gabriel sempre teve uma boa relação com a comissão e com todos. Em momentos pontuais, após tanto tempo, é lógico que pode acontecer uma coisa ou outra. Mas é um atleta que sempre cumpre seu horário e não tem nenhum tipo de problema com o Gabriel aqui.
Destaque ge: Venda de Léo Ortiz ao Flamengo é a 4ª maior da história do Bragantino
Braz foi questionado sobre a janela de transferência do Flamengo neste início de ano. O clube gastou quase R$ 160 milhões em três reforços: o meia De la Cruz, o lateral esquerdo Matías Viña e o zagueiro Léo Ortiz.
– O Flamengo atendeu todos os pedidos do Tite. Não só nas posições. Mas pelos nomes dos atletas. De la Cruz, que era uma solicitação dele, e um sonho antigo do Flamengo. O Viña foi uma indicação dele que estava no nosso radar. O Ortiz não é novidade, a gente sempre consultou se havia possibilidade de contratar. O Bragantino nunca quis vender e a gente não tinha uma certeza se iríamos para dentro em outro momento. Mas foi diferente esse ano. Com a parada do grande jogador Rodrigo Caio, a gente fez de maneira mais incisiva e com aval do Tite.
A janela internacional se encerrou no último dia 7, mas isso não quer dizer que não poderá chegar mais reforços. Há uma brecha no regulamento que permite contratações de jogadores que estejam atuando nos campeonatos estaduais. Mas a movimentação tem que ser feita entre os dias 1º e 19 de abril.
– O Flamengo ainda tem uma sobra bem pequena para fazer investimento. Lógico que quando a gente fala da sobra, bom, se for só a sobra a gente não consegue trazer um jogador da prateleira que a gente acha que seja interessante. A gente vai continuar trabalhando, a gente vai tentar usar esse tempo que temos para mapear o mercado e talvez trazer um outro jogador. Não é certo. É complexo até porque só pode ser os jogadores que estejam nos Estaduais. Enfim, a gente está trabalhando para isso aí. Se tiver um jogador que a gente se sinta confortável e dentro do orçamento não tem porque não fazer – explicou Braz.
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Braz: A minha posição pessoal, não dá para descolar de vice-presidente de futebol, é junto com a da Ferj, junto com o presidente Rubens, em que a gente entende que é possível fazer os jogos clássicos com duas torcidas. Eu acho que o problema de você fazer um jogo de futebol com uma ou duas torcidas é um problema de Estado, de segurança. Tem muitas pessoas envolvidas, não é só o clube que é responsável. Acho que enriquece a partida esportiva, seja ela qual for (ter duas torcidas). Você vê situações em jogos de basquete, jogos de vôlei, que sempre é importante ter duas torcidas. Colocar só uma torcida diminui muita coisa, mas não resolve problema nenhum. Você tem inúmeras situações em outros estados que têm só uma torcida, mas têm brigas a dois, três, até dez quilômetros do estádio. Eu vejo que essa posição da Federação do Rio é importante e apoio ela.
– Solução para Copa América
Braz: Não tem muita coisa para se fazer. Eu não posso ter o dobro, o triplo de orçamento por causa de um erro que eu acho que vai na contramão do futebol mundial. Se você pegar as 30 nacionalidades mais importantes do mundo do futebol, o único campeonato que não para durante a data FIFA é o da CBF. Então os outros 39 países estão errados e o Brasil está certo? Não existe. É importante isso, se não me perguntasse com certeza eu a falar. O Flamengo vai ter nove jogos do Campeonato Brasileiro, são 27 pontos, que não terão 4 ou 5 titulares ou 6 jogadores à disposição. Por incrível que pareça a gente falava e falava, mas não vê esse assunto sendo reverberado na imprensa ou em outros lugares. Não é menos importante, mas é um assunto tão chato que eu acho que quando vocês (a imprensa) passa, as pessoas que veem vocês na televisão e acompanham as matérias também passam e não leem, não tem interesse. Porque é um assunto chato, mas não deixa de ser importante. E não tem o que fazer. A gente reclama, reclama, coloca no papel, mas a CBF acha que não tem problema, que está tudo tranquilo. E eu não vejo de coração as empresas de comunicação preocupadas com isso.
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