Santos
Peixe já contestou cobrança feita pelo V-Varein Nagasaki, do Japão e declaração do treinador vai na contramão de postura do Clube
Por Rafael Leitão
Por Rafael Leitão
Peixe em busca do equilíbrio financeiro
O Santos segue sua preparação para a fase final do Campeonato Paulista, já que no próximo sábado (17), recebe a Portuguesa na Vila Belmiro, abrindo sua participação no mata-mata.
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Além disso, o Alvinegro Praiano projeta o início da Série B, que terá o pontapé inicial no dia 20 de abril, em partida contra o Payssandu. O Bolavip Brasil já trouxe os caminhos da equipe treinada por Fábio Carille na competição nacional.
Os preparativos contam com a movimentação do Clube para resolver situações pendentes e, neste contexto, chama atenção sobre a definição do futuro de Morelos, que entrou na lista para ser negociado. O objetivo, é manter o equilíbrio nos cofres.
Porém, o centroavante colombiano não é o único que o departamento de futebol tem a intenção de negociar. O goleiro João Paulo também pode deixar a Vila, segundo informação do jornalista Jorge Nicola.
O que treinador pensa sobre a multa?
Mas, a saúde financeira almejada pode encontrar problemas por conta de uma negociação feita pela própria gestão Marcelo Teixeira. Trata-se da multa rescisória em relação à contratação de Carille, junto ao V-Varein Nagasaki, do Japão. Vale lembrar, que a equipe asiática entrou com processo na FIFA cobrando US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 22 milhões).
Tal valor se refere não apenas a contratação do treinador, mas também de sua comissão técnica, formada por Leandro da Silva, César Carvalho Mendes e Dênis Faria Lupp.
Em entrevista ao programa Boleiragem, da SporTV, o treinador do Santástico admitiu a existência da multa e abordou o problema sobre quitar o débito.
“Ficamos dez dias em negociação. O Santos sabia da situação. Todos nós sabíamos (Santos, técnico e empresários). Tivemos reuniões, eu participei de uma delas”, revelou o profissional.
Desabafo e preocupação do comandante?
Na sequência, o comandante do Peixe comentou sobre orientação que recebeu: “Depois, tanto o Santos quanto meus empresários falaram para eu me preocupar com o início de trabalho”, pontuou.
Para Carille, o fato tem que ser solucionado: “Tem de ser resolvido. Tem documentos para isso. Tem uma multa e alguém vai te de pagar. Espero que não seja do meu bolso”, finalizou.
Importante ressaltar, que Marcelo Teixeira já se posicionou sobre o caso e contesta a cobrança. A avaliação do Clube é que o técnico estava sem contrato quando foi oficializado pela CBF, já que no Japão, os acordos duram 11 meses e havia acabado em dezembro de 2023. Carille foi registrado em 12 de janeiro, ou seja, estava livre, pois a renovação automática no Japão valeria a partir do dia 1 de fevereiro.
O treinador está ciente sobre a questão financeira do Clube, inclusive, se posicionando sobre as mobilizações para contratar reforços, como apontou recente entrevista, ao qual afirmou sobre os planos para contratações visando a Série B.