Mesmo aprovando a lista do Brasil para encarar Inglaterra e Espanha, Casagrande fez uma ressalva sobre o grupo de jogadores. Em sua visão, Marquinhos, Casemiro, Richarlison e Raphinha não deveriam ter espaço no início do trabalho de Dorival Júnior. Neste cenário, Murillo, Zé Rafael, Vitor Roque e Lucas Moura foram citados como nomes que mereciam ser convocados.
“Eu não teria chamado o Marquinhos, teria chamado o Murillo, do Nottingham Forest. Eu não teria chamado o Casemiro, teria chamado o Zé Rafael. Eu não teria chamado o Richarlison, teria chamado o Vitor Roque. No lugar do Raphinha, eu teria levado o Lucas Moura.”, disse Casagrande ao canal Futeboteco.
Se aprofundando na análise sobre Lucas Moura, Casagrande deu ênfase ao status do meia-atacante no São Paulo. Isso porque o retorno do camisa 7 elevou o patamar da equipe e foi apontado como crucial para o título da Copa do Brasil.
“O Lucas foi o cara que fez a diferença para o São Paulo. O São Paulo mudou de patamar e ganhou a Copa do Brasil com a chegada do Lucas, que colocou uma intensidade diferente.”, completou.
Casagrande indica cautela de Dorival Júnior na seleção brasileira
Antes da bola rolar na Europa, Casagrande acredita que Dorival Júnior não quis promover uma reformulação total na seleção. Como a seleção precisa mostrar um poder de reação logo no início de 2024, os nomes mais “cascudos” devem ganhar prioridade nos amistosos.
“Eu gostei da convocação pelas novidades. Essas novidades foram positivas. Ele explicou na coletiva que a transformação tem que ser gradativamente. Não podemos esquecer que vamos jogar contra Espanha e Inglaterra, times muito melhores que o nosso, mais entrosados, com esquema tático definido e treinadores que estão lá trabalhando.”
“Acho que assustou um pouco ele fazer uma renovação muito radical para enfrentar essas duas seleções.”, analisou.