Casagrande, comentarista e ídolo do Corinthians, na Neo Química Arena (Reprodução – Arquivo Pessoal)
Abrindo espaço para perguntas de Marcelo Paz, SEO da SAF do Fortaleza, Casagrande, que elencou os três maiores centroavantes do futebol brasileiro, abordou outra questão complicada. Isso porque o comentarista da Record foi desafiado a opinar sobre os três maiores times do país, algo que motivou uma certeza envolvendo Flamengo e Corinthians.
Levando em conta as duas maiores torcidas do Brasil, Casagrande citou as diferentes formas que os rivais utilizam suas respectivas “massas”. Isso porque o ex-jogador fez questão de lembrar a competência do Flamengo em abastecer os cofres ao explorar ações de marketing, enquanto o Corinthians peca no quesito.
“Quais são, historicamente, os três maiores times do futebol brasileiro? As três maiores marcas do futebol brasileiro como instituição?”, questionou Marcelo Paz, no “Casão Pod Tudo“.
“Flamengo, Corinthians… dois times de massa. O Flamengo usa muito bem a massa. 80% do dinheiro que o Flamengo tem vem da massa. O Corinthians não sabe usar a massa dele, nem o poder de marketing de marca.”, respondeu Casagrande.
Abaixo de Flamengo e Corinthians, Casagrande mencionou São Paulo, Palmeiras e outros clubes. Ainda que os times do Nordeste não estejam no mesmo patamar em relação aos times do Sul e Sudeste, houve uma sinalização de que as marcas de Bahia, Sport, Vitória e demais equipes são muito fortes.
“Eu coloco o Fortaleza em um pacote… Flamengo, Corinthians, e depois tem São Paulo, Palmeiras, Atlético-MG, que é uma grande marca, a marca do Cruzeiro caiu um pouco, mas é uma grande marca. Tem o Grêmio, time de massa, e o Inter. No Nordeste, todos os grandes times são de massa. Bahia, Fortaleza, Sport, Vitória, Botafogo-PB… eles estão lá em cima em importância de marca.”, afirmou.
Valorizando o estilo do Fortaleza, Casagrande incluiu o clube entre as principais potências do momento no futebol brasileiro. Em relação ao Flamengo, o ídolo do Corinthians vê que os jogadores do Rubro-Negro motivam a presença no estádio de outros torcedores.
“Eu acho o Fortaleza entre as cinco ou seis potências de momento do mercado. Se o Fortaleza vier jogar em São Paulo, e eu tiver de bobeira, eu quero ir ver o Fortaleza. Quando você consegue fazer o torcedor pensar assim, se consegue a medida da importância do trabalho que está se fazendo.”
“Hoje, temos poucos times… talvez o Flamengo, que você pague o ingresso não só pelo Flamengo, mas pelos jogadores que têm em campo.”, afirmou.
