Até mesmo os líderes do elenco olham com desconfiança.
O episódio dos gritos de burro para Thiago Carpini, as cobranças para que jogasse mais minutos e sua recusa em participar da disputa por pênaltis, sob argumento de que não se sentia “confortável” aumentaram as observações a respeito do comportamento do colombiano.
Depois da eliminação contra o Novorizontino, os líderes do grupo fecharam a porta do vestiário e fizeram uma manifestação de apoio a Thiago Carpini. Pediram desculpas pelo que não conseguiram produzir contra o Novorizontino, elogiaram o trabalho, deixaram claro que, na opinião deles, o treinador não é o único responsável pela desclassificação.
Sobre James Rodriguez.
O meia não treinou durante toda a semana passada, porque acusou desgaste depois de participar de apenas 32 minutos da partida contra o Ituano. Só voltou ao trabalho de campo na sexta-feira, dia em que também passou pela fisioterapia. Diz-se que nos treinos físicos, a cada três tiros de 100 metros de seus colegas, James só é capaz de fazer um.
Esse nível de compromisso não melhorou depois do pedido para ser reintegrado ao grupo.
James foi contratado em 29 de julho e estreou no dia 13 de agosto. Desde então, o São Paulo disputou 39 jogos. James entrou em campo 17 vezes, marcou dois gols e deu uma assistência. Quem assiste aos seus treinos diz compreender perfeitamente sua ausência em 57% das partidas de seu clube.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL