Cabeça de chave da Copa Sul-Americana, o Cruzeiro conhecerá, na segunda-feira (18), às 20h (de Brasília), os adversários na fase de grupos. O sorteio será realizado na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai.
Como o regulamento da Sul-Americana prevê, diferentemente da Copa Libertadores, clubes do mesmo país não podem se enfrentar na fase de grupos. Além do Cruzeiro, Athletico-PR, Corinthians e Inter são cabeças de chave, enquanto o Fortaleza, o Cuiabá e o RB Bragantino integram os potes 2, 3 e 4, respectivamente.
A fase de grupos começa no dia 3 de abril e vai até o mês de maio. A grande final da Sul-Americana será disputada, em jogo único, no dia 23 de novembro. Ainda não há local definido pela Conmebol.
Próximas fases da Copa Sul-Americana
- 3 de abril – Fase de grupos
- 17 de julho – Playoffs das oitavas
- 14 de agosto – Oitavas de final
- 18 de setembro – Quartas de final
- 23 de outubro – Semifinal
- 23 de novembro – Final
Sem a possibilidade de enfrentar os cabeças de chave, o Cruzeiro tem 21 adversários na mira para a fase de grupos da Copa Sul-Americana.
Para demonstrar o que o time de Nicolás Larcamón pode ter pela frente, a Itatiaia preparou um material especial sobre cada um dos possíveis rivais na próxima fase.
Pote 2
Argentinos Jrs-ARG
Campeão da Copa Libertadores de 1985, o Argentinos Juniors é um dos times mais tradicionais do país “hermano”. Com sede em Buenos Aires, o clube revelou Diego Maradona e Juan Pablo Sorín, ídolo do Cruzeiro.
Recentemente, o Argentinos Juniors, comandado pelo técnico Pablo Guede, de 49 anos, emprestou Lucas Villalba ao Cruzeiro. O zagueiro, de 29 anos e 1,77m, assinou contrato até o fim da temporada, com opção de compra.
Apesar da juventude, o centroavante Luciano Gondou, de 22 anos, é o principal jogador da equipe. O camisa 32 marcou o gol que classificou a Argentina e eliminou o Brasil no Pré-Olímpico Masculino.
Na história, Argentinos Juniors e Cruzeiro já se enfrentaram quatro vezes. A vantagem é do time mineiro, que venceu dois jogos, perdeu um e empatou outro. Todos os confrontos foram válidos pela Supercopa da Libertadores.
Outra curiosidade
Em 4 de novembro de 2009, Juan Pablo Sorín se despediu da torcida do Cruzeiro, no Mineirão, em um amistoso contra o Argentinos Juniors. Na ocasião, o ex-lateral argentino defendeu as duas camisas no Gigante da Pampulha.
Com a presença de mais de 55 mil torcedores, a partida foi um tanto quanto inusitada. Durante o jogo, alguns momentos chamaram a atenção. O Cruzeiro fez 12 substituições, o goleiro Peric, do Argentinos Juniors, tirou fotos com a bola rolando e Sorín, inclusive, jogou pela equipe “hermana” por 15 minutos, mas com short e meião do time celeste.
Dentro de campo, o Cruzeiro levou a melhor sobre o Argentinos Juniors, por 2 a 1, com gols de Bernardo e Guerrón.
Antes da bola rolar, o argentino cravou os seus pés na Calçada da Fama do Mineirão e participou de um show do Skank, liderado pelo cruzeirense Samuel Rosa.
Independiente Medellín-COL
Bicampeão colombiano e bicampeão da Copa da Colômbia, o Independiente Medellín revelou o meia Juan Cuadrado, jogador histórico da seleção. O clube, modesto no país, tem Germán Cano, hoje no Fluminense, como seu maior artilheiro da história. O argentino marcou 129 gols em 196 partidas.
Um dos nomes experientes do elenco é o lateral-direito Luis Orejuela, ex-Cruzeiro. Com 28 anos, o defensor é titular entre os comandados de Alfredo Arias, de 65 anos.
Caso seja do grupo do Cruzeiro na Sul-Americana, o Independiente Medellín vai enfrentar a Raposa pela primeira vez na história.
Delfín-EQU
Bicampeão equatoriano, o pequeno Delfín tem sede na portuária cidade de Manta, de quase 130 mil habitantes. Como o município está no nível do mar, não há a altitude temida pelos clubes brasileiros, como a capital Quito.
Em 2016, o Delfín conquistou o primeiro acesso à elite do futebol equatoriano e, desde então, não foi mais rebaixado.
Sem grande expressão na América do Sul, o clube, comandado pelo argentino Guilherme Duro, de 55 anos, tem o goleiro Edisson Recalde como principal jogador do elenco. O arqueiro, de 28 anos, tem passagens pela Seleção Equatoriana.
Assim como o Independiente Medellín, o Delfín nunca enfrentou o Cruzeiro na história.
Unión La Calera-CHI
Bicampeão da Segunda Divisão e da Terceira Divisão do Chile, o Unión La Calera é uma modesta equipe de La Calera, cidade de cerca de 50 mil habitantes.
Como o município chileno está no nível do mar, os adversários não se preocupam com a altitude. O grande problema da logística é que La Calera não possui aeroporto, o que exige que os outros times façam viagens de ônibus.
Outro detalhe que desperta a atenção é o gramado sintético do Nicolás Chahuán Nazar, inaugurado em 2019. O estádio tem capacidade para pouco mais de 9 mil torcedores.
Comandado pelo argentino Manuel Fernández, de 40 anos, o La Calera conta com a experiência do centroavante Emmanuel Gigliotti, de 36 anos e ídolo do Independiente, para surpreender na Sul-Americana.
Em maio de 2019, nos pênaltis, o Atlético eliminou o Unión La Calera, pela 2ª fase da Sul-Americana. Aquela foi apenas a segunda vez que os chilenos disputaram o torneio. Por outro lado, o Unión La Calera nunca enfrentou o Cruzeiro na história.
Danubio-URU
Tetracampeão uruguaio, o Danubio é um dos clubes mais tradicionais do país. Sediado em Montevidéu, a agremiação revelou alguns ídolos da Seleção Uruguaia, como o atacante Edinson Cavani, hoje no Boca Juniors, e o ex-meia Álvaro Recoba.
Dirigido pelo técnico uruguaio Mario Saralegui, de 64 anos, o Danubio tem um elenco majoritariamente formado por jogadores nascidos no país. O grande destaque é o experiente atacante Sebastián Fernández, de 38 anos.
Apesar da tradição em torneios sul-americanos, o Danubio jamais disputou uma partida contra o Cruzeiro.
Metropolitanos-VEN
Fundado em 2011, o Metropolitanos é um clube pequeno, mas em ascensão na Venezuela. Campeão nacional em 2022, a “La Violeta”, sediada em Los Teques, manda os jogos a 30 km de distância, em Caracas, no Estádio Olímpico da Universidade Central. O local comporta quase 25 mil pessoas.
Um dos líderes do elenco, comandado pelo treinador venezuelano José María Morr, de 42 anos, é o zagueiro Jhon Cancellor, ex-Coritiba.
O Metropolitanos também nunca enfrentou o Cruzeiro em torneios sul-americanos.
Coquimbo Unido-CHI
Pentacampeão da Segunda Divisão do Chile, o Coquimbo Unido tem sede em Coquimbo, com mais de 250 mil habitantes. A equipe não é considerada grande no futebol nacional.
O “Pirata Aurinegro” tem em seu elenco dois destaques: o atacante Andrés Chávez, de 32 anos e ex-Boca Juniors, e o meia-atacante Luciano Cabral, camisa 10 do time. O técnico é o chileno Fernando Díaz, de 62 anos.
O Coquimbo Unido nunca enfrentou o Cruzeiro em competições da América do Sul.
Pote 3
Universidad Católica-EQU
Sem grande relevância no futebol equatoriano, a Universidad Católica é tricampeã da Segunda Divisão. Fundado em 1963, o clube vive o seu auge e, atualmente, ocupa a segunda colocação neste começo de liga nacional.
Com sede em Quito, capital do Equador, “Los Celestes” têm a altitude como uma possível aliada. A cidade fica a 2.850m acima do nível do mar, o que costuma complicar a vida de times brasileiros, especialmente para os goleiros.
A principal peça do elenco é o meia argentino Facundo Martínez, de 39 anos. Ídolo do clube equatoriano, o camisa 10 defende a equipe desde 2010. O técnico é o argentino Jorge Célico, de 59 anos.
A Universidad Católica jamais mediu forças diante do Cruzeiro.
Universidad César Vallejo-PER
Fundado em 1996, o César Vallejo leva o nome da Universidade de Trujillo, no interior do Peru, com mais de 800 mil habitantes.
A primeira vez que o César Vallejo, bicampeão da Segunda Divisão Peruana, participou da Sul-Americana pela primeira vez em 2010. Sob o comando do peruano Roberto Mosquera, de 67 anos, o elenco tem apenas 25 jogadores e a grande estrela é Paolo Guerrero, ex-Corinthians, Flamengo e Internacional.
O César Vallejo, que é o 16º colocado no Campeonato Peruano, nunca enfrentou o Cruzeiro na história.
Sportivo Luqueño-PAR
Clube centenário do Paraguai, o Sportivo Luqueño, de Luque, é bicampeão nacional. Atrás de Olimpia e Cerro Porteño, o clube é um dos mais tradicionais do país. Os jogos em casa são disputados no Estádio Feliciano Cáceres, com capacidade para 27 mil torcedores.
No elenco, um velho conhecido do futebol brasileiro chama a atenção. O atacante ex-gremista Lucas Barrios, aos 39 anos, é o responsável por comandar o ataque do Luqueño. O time é treinado pelo paraguaio Julio Cáceres, de 44 anos.
Na história, o Sportivo Luqueño enfrentou o Cruzeiro em duas partidas e perdeu todas. A Raposa derrotou o adversário na disputa da Copa Libertadores de 1976, ano em que o time celeste faturou o título continental.
Nacional Potosí-BOL
Modesto clube da Bolívia, o Nacional Potosí é considerado um adversário indesejado. Isso porque a cidade fica a 4.090m acima do nível do mar, altitude que costuma gerar dificuldade de respiração para jogadores brasileiros.
Com as cores e o uniforme inspirados no River Plate, da Argentina, o Nacional Potosí nunca foi campeão nacional. Os bolivianos mandam os jogos no Estádio Víctor Agustín Ugarte, com capacidade para cerca de 32 mil pessoas.
Com elenco majoritariamente formado por bolivianos, o Nacional é comandado pelo argentino Claudio Biaggio, de 56 anos. Eles não enfrentaram o Cruzeiro na história.
Belgrano-ARG
Tradicional clube de Córdoba, o Belgrano jamais conquistou um título de elite no futebol argentino. Apesar da expressão no país, o clube só foi jogar fora da Argentina pela primeira vez em 2016, justamente em confrontos pela Copa Sul-Americana.
Fundados em 1905, “Los Piratas” só venceram uma partida na temporada, além de cinco empates e outras cinco derrotas. O técnico Guilherme Farré, de 43 anos, balança no cargo às vésperas do início da Sul-Americana.
O Estádio Julio César Villagra, casa do Belgrano, comporta pouco mais de 30 mil torcedores argentinos.
No elenco, o Belgrano conta com Matías Suárez, de 35 anos, ex-River Plate, e Franco Jara, ex-Benfica e Estudiantes.
O maior artilheiro da história do Belgrano é Pablo Vegetti, de 35 anos, que atua no Brasil como atacante do Vasco.
Racing Montevideo
Fundado em 1919, o Racing, de Montevidéu, é um clube intermediário do Uruguai, com seis títulos da Segunda Divisão. Já na elite, o objetivo é sempre lutar para escapar do rebaixamento.
Pequeno clube uruguaio, o Racing manda os jogos no Estádio Parque Osvaldo Roberto, com capacidade inferior a 10 mil pessoas.
Após ter deixado o Cruzeiro, no fim de 2021, o ex-volante Ariel Cabral encerrou a carreira pelo Racing, em Montevidéu. Ao todo, o argentino fez 26 partidas pelo clube e marcou um gol.
O Racing nunca enfrentou o Cruzeiro em sua centenária história.
Sportivo Ameliano-PAR
Campeão da Copa do Paraguai e da Supercopa do Paraguai, o Sportivo Ameliano estreou na Copa Sul-Americana no ano passado. A primeira vez que disputou a divisão de elite foi em 2022, ou seja, o clube vive um momento de consolidação no país.
Pequeno clube paraguaio, o Sportivo Ameliano manda as suas partidas no Estádio José Tomás Silva, em Assunção, com capacidade para apenas 2 mil torcedores.
Sem nenhum grande destaque no elenco, o Sportivo Ameliano é comandado pelo paraguaio Pedro Sarabia, de 48 anos.
O Sportivo Ameliano, novato em competições sul-americanas, nunca enfrentou o Cruzeiro.
Pote 4
Deportivo Garcilaso-PER
Campeão da Copa do Peru, em 2022, o Deportivo Garcilaso é uma equipe intermediária do país. Com sede em Cusco, a 3.400m acima do nível do mar, “Los Gatos” mandam os jogos no Estádio Inca Garcilaso de La Vega, com capacidade para 45 mil pessoas.
Apesar de ter uma fanática torcida, o Garcilaso não atravessa um grande momento. A equipe comandada pelo colombiano Bernardo Redín, de 61 anos, ocupa a lanterna do Campeonato Peruano.
O principal jogador do time é o meia Andrés Chicaiza, de 31 anos, com boa passagem pela LDU anteriormente.
O Deportivo Garcilaso não enfrentou o Cruzeiro na história.
Real Tomayapo-BOL
Com sede em Tarija, no interior da Bolívia, o Real Tomayapo é um time que busca a ascensão no futebol nacional. Fundado há 25 anos, em 1999, “Los Verdolagas” ainda não conquistaram nenhum troféu de grande expressão.
Por causa da pequena torcida, o Real Tomayapo é mandante no Estádio Centenário, com capacidade estimada para 20 mil torcedores. O elenco, composto por 37 atletas, é comandado pelo argentino Cristian Arán, de 57 anos.
O principal nome do time boliviano é o atacante argentino Agustín Graneros, de 27 anos.
Caso seja do grupo do Cruzeiro na Sul-Americana, o Real Tomayapo vai enfrentar a Raposa pela primeira vez na história.
Alianza Petrolera-COL
Campeão da Segunda Divisão Colombiana, o Alianza Petrolera é um modesto clube do país. A primeira vez que eles disputaram a Primeira Divisão foi em 2013, ano em que o Cruzeiro levantou, por exemplo, o tricampeonato da Série A do Campeonato Brasileiro.
Fundado em 1990, em Barrancabermeja, o Petrolera mudou de cidade e, atualmente, atua em Valledupar. Os jogos são realizados no Estádio Armando Maestre Pavajeau, com capacidade para 11 mil pessoas.
Apelidado de “Petroleros”, o Alianza tem no elenco duas peças mais conhecidas no cenário internacional: o meia Macnelly Torres, ídolo do Atlético Nacional e presente em convocações da Colômbia, e o também armador Sherman Cárdenas, ex-Atlético.
O Alianza Petrolera, dirigido pelo colombiano César Torres, de 47 anos, figura na parte de baixo da tabela do Campeonato Colombiano. Eles nunca enfrentaram o Cruzeiro na história.
Rayo Zuliano-VEN
Com menos de 20 anos de existência, o Rayo Zuliano foi fundado em 2005, em Maracaibo, e precisou ser refundado em 2021. No ano passado, eles passaram por uma fusão
Modesto na Venezuela, o clube manda os confrontos no Estádio José Encarnación Romero, com capacidade para quase 46 mil torcedores.
Os principais jogadores do Rayo Zuliano são o goleiro Daniel Valdés, de 38 anos, e o atacante Armando Araque, de 35 anos. Ambos possuem vasta carreira no futebol venezuelano.
Comandado pelo venezuelano Elvis Martínez, de 53 anos, o Zuliano nunca enfrentou o Cruzeiro.
Nacional-PAR
Eneacampeão paraguaio, o Nacional é um dos clubes mais tradicionais do país. Fundada em 1904, no bairro de Obrero, em Assunção, a agremiação é extremamente popular e leva a alcunha de “Nacional Querido”.
Em 2014, o Nacional “bateu na trave” na conquista da Copa Libertadores. Finalista, o time paraguaio foi derrotado pelo San Lorenzo, da Argentina, na grande decisão.
Apesar de ter como casa o Estádio Arsenal Enrico, com capacidade para 5 mil pessoas, o Nacional manda seus jogos no Defensores del Chaco em competições internacionais. O palco mais tradicional do país comporta mais de 40 mil torcedores.
No elenco, o meia Blas Cáceres, emprestado pelo Sport, e o atacante Ignacio Bailone são destaques do Nacional.
Em 2017, Nacional e Cruzeiro se enfrentaram na Copa Sul-Americana, com uma vitória para cada lado. Os mandantes venceram cada confronto por 2 a 1.
Sportivo Trinidense-PAR
Fundado em 1935, o Sportivo Trinidense disputou, em 2024, a sua primeira edição na história da Copa Libertadores. Sem grande expressão no Paraguai, o clube disputou a Primeira Divisão por três vezes desde 2010.
Comandado pelo paraguaio José Arrúa, de 36 anos, o Sportivo Trinidense está no meio da tabela da liga nacional. O elenco, composto por 37 jogadores, tem o atacante Pedro Arce, de 32 anos, como nome mais importante.
Na história, o Trinidense ainda não enfrentou o Cruzeiro.
Always Ready-BOL
Último clube classificado para a Sul-Americana deste ano, o Always Ready tem uma aliada na fase de grupos: a altitude. Com sede em El Alto, o time boliviano joga no Estádio Municipal, o segundo mais alto do mundo, localizado a 4.150m do nível do mar.
No início de fevereiro, a Conmebol liberou a utilização do estádio para jogos do Always Ready. Antes disso, o gramado sintético já havia sido trocado pela grama natural por uma exigência da entidade. O Municipal de El Alto, inaugurado em 2017, tem capacidade para 25 mil torcedores.
Em 2019, em uma partida do Always Ready contra o Oriente Petrolero, pelo Campeonato Boliviano, o árbitro Victor Hurtado, de 32 anos, passou mal e precisou deixar o estádio de ambulância. Apesar dos primeiros socorros, ele morreu. As investigações não relacionaram a morte com a altitude, mas o assunto foi amplamente discutido pela imprensa boliviana, o que preocupou a Conmebol.
O time boliviano, comandado por Oscar Villegas, de 53 anos, tem um brasileiro como principal destaque. O atacante Wesley Tanque, de 27 anos, é o artilheiro do Ready no Campeonato Boliviano.
Fundado em 1933, em La Paz, o Always Ready nunca jogou contra o Cruzeiro.
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