Primeira mulher a ser chefe de delegação da seleção brasileira, presidente do Palmeiras afirmou que liberdade de ex-lateral é “tapa na cara de nós mulheres”
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Diante do silêncio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da seleção brasileira masculina, Leila Pereira se posicionou sobre os últimos desdobramentos dos casos dos ex-jogadores Robinho e Daniel Alves, condenados por estupro.
Para ela, a concessão de liberdade provisória para Daniel Alves após pagamento de fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,5 milhões) é um “tapa na cara de todas nós mulheres”. Além disso, Leila, que também é a primeira mulher a chefiar a seleção brasileira ainda declarou que “cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”. As declarações foram dadas ao site UOL, nesta quinta-feira (21).
Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação, tenho que me posicionar sobre os casos do Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte.
Leila se encontra em Londres, na Inglaterra, junto com a seleção. Ela assumiu a chefia no começo de março e vai ser chefe da delegação para os jogos contra Inglaterra e Espanha, nos dias 23 e 26 deste mês, respectivamente.
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