Nenhum clube de futebol vale mais que a fortuna do ex-meia Mathieu Flamini. O francês, ex-Arsenal e Milan, tem riqueza maior que os valores de mercado de Real Madrid, Barcelona eManchester City juntos.
Os valor dos quatro gigantes europeus somados, de acordo dados de 2023 da Football Benchmark, é de 11,57 bilhões de euros (R$ 60,6 milhões de reais). A fortuna de Flamini, por sua vez, é avaliada em US$ 14 bilhões (aproximadamente R$ 75 milhões), segundo levantamento da Forbes de 2022.
De onde vem a fortuna de Flamini?
Mathieu Flamini não teve carreira deslumbrante no futebol. Ele jogou em grandes times, venceu títulos e foi convocado algumas vezes para a Seleção Francesa, mas nunca esteve perto de ser considerado um craque.
No total, o ex-meio-campista embolsou 30 milhões de euros (R$ 163 milhões, na cotação atual), ao longo de toda a trajetória no futebol. Quantia que salta aos olhos da maioria das pessoas, mas que não representa nem 1% da fortuna total do francês
A riqueza de Flamini foi construída graças à GF Biochemicals, multinacional do ramo de meio ambiente e sustentabilidade co-fundada por ele e que hoje é avaliada em mais 30 bilhões de euros (aproximadamente R$ 163 bilhões).
Como Flamini fundou a empresa?
Em 2008, o meio-campista foi contratado pelo Milan, após passar quatro temporadas no Arsenal. Na Itália, ele conheceu o jovem empresário Pasquale Granata.
Juntos, eles fundaram a GFBiochemicals – a primeira empresa do mundo a produzir ácido levulínico. A substância está em ascensão no mercado – espera-se que, a longo prazo, ela substitua o petróleo, por ser mais segura e ecológica.
O ácido levulínico gera plásticos totalmente biodegradáveis – o que o difere do petróleo e de outros combustíveis fósseis.
Hoje, a substância já está presente em mais de 200 objetos de uso cotidiano, como cosméticos e shampoos. No futuro, é esperado que ela esteja em muito mais produtos – já que até o celular precisa, mesmo que indiretamente, do petróleo e de outros combustíveis fósseis para ser fabricado.