Ao mesmo tempo, ele disse ter “aprendido a não falar tudo nas entrevistas porque isso não é bom para ninguém”. Foi uma resposta a um questionamento sobre as declarações de seu pai, Jos, cobrando por mais paz dentro da equipe.
É tudo um jogo para pressionar a Red Bull a dar o melhor equipamento para Verstappen também a partir de 2026, quando a F1 adota novas regras e o motor, cujo desenvolvimento hoje está congelado, volta a ser um diferencial. Perguntado sobre seu futuro, Verstappen voltou a repetir o que tem dito ultimamente: “no momento, o plano é seguir na Red Bull”. E deixou claro que sua maior preocupação é “estar no carro mais veloz possível”, ou seja, não será uma proposta financeiramente atraente que vai fazer a diferença para ele.
Dentro deste cenário, o que faz mais sentido para Verstappen é esperar até 2025 para entender melhor qual o nível de competitividade da Red Bull com o novo regulamento. Ele não tem motivos para se movimentar agora, ainda mais sabendo que a Red Bull deve seguir dominante ano que vem e também que a Mercedes o esperaria por mais um ano.
Isso é uma má notícia para Carlos Sainz, que está apostando na saída de Verstappen para seguir conversando com a Red Bull. O espanhol deixou o prazo inicial que tinha para responder à Audi passar, mas sabe que segue sendo a prioridade dos alemães para a vaga, sem o poder de barganha da segunda opção, Esteban Ocon. Mas ele vê a Red Bull como uma ótima opção sem Verstappen e algo muito menos atraente com o holandês já estabelecido dentro da equipe.
O futuro de Adrian Newey será em vermelho?
É praticamente dada como certa no paddock a transferência de Newey para a Ferrari, em um papel de super consultor, sem a necessidade, como já acontece na Red Bull, de uma presença ostensiva na fábrica ou no próprio desenho do carro. Seu papel seria mais no sentido de dar as coordenadas para o time.