A funcionária da Red Bull envolvida no “caso Christian Horner” apresentou uma queixa formal à Federação Internacional de Automobilismo, FIA, órgão dirigente da Fórmula 1, sobre o comportamento do chefe de equipe.
-
Fórmula 1Massa se manifesta após protocolar processo contra F1, FIA e Ecclestone pelo título de 2008
-
Fórmula 1F1: Russell relata bastidor curioso sobre sucessão de Hamilton na Mercedes
-
Fórmula 1Após feito de Bearman, conheça todos os adolescentes que disputaram GPs de F1
O BBC Sport relata que esta não é a primeira queixa da funcionária à FIA. Uma primeira foi registrada na linha direta de ética e conformidade do órgão no dia 2 de fevereiro, comunicando o comportamento de Horner em relação à uma funcionária e pedindo que fosse investigado o assunto, além de ter expressado temores de que a Red Bull pudesse tentar encobrir o caso.
A segunda reclamação, registrada no dia 6 de março, fazia referência à primeira e avisava que o denunciante agora forneceria informações à mídia. A FIA não respondeu aos pedidos de comentários sobre essas questões.
Um porta-voz da Red Bull disse que não estava ciente da queixa e não quis fazer mais comentários. A reclamação formal da funcionária à FIA segue a decisão de recorrer contra a rejeição da equipe de Milton Keynes. Ela pedirá à Red Bull que reconsidere sua decisão após a investigação interna feita por um advogado.
As alegações contra Horner vieram à tona no início de fevereiro, mas a investigação sobre o comportamento do chefe de equipe começou quase um mês antes. De acordo com a Red Bull, essa investigação durou 10 semanas. O time nomeou um advogado externo para investigar as alegações. Depois que o relatório do advogado foi apresentado à diretoria da empresa, eles decidiram rejeitar a denúncia.
No dia seguinte, uma série de mensagens supostamente envolvendo Horner vazou para cerca de 150 funcionários seniores da F1 e para a mídia. A Red Bull se recusou a dar mais detalhes sobre o incidente, alegando confidencialidade.
No GP da Arábia Saudita do último fim de semana, Horner disse: “A realidade é que houve uma reclamação e o grupo lidou com ela da maneira mais profissional possível. O grupo nomeou um consultor independente, um dos mais respeitados do país”.
“Ele dedicou tempo para investigar todos os fatos. Analisou tudo e chegou a uma conclusão em que rejeitou a reclamação. E assim seguimos em frente.”
A disputa está no centro de uma luta pelo poder dentro da Red Bull envolvendo Horner, o consultor de automobilismo Helmut Marko, o piloto tricampeão mundial da equipe, Max Verstappen, e seu pai, Jos, o empresário de Verstappen, Raymond Vermeulen, e dois proprietários da empresa. O acionista de 51%, Chalerm Yoovidhya, apoiou Horner e forçou a Red Bull Gmbh, o acionista de I% na Áustria, a voltar atrás em seu desejo de demitir Horner.