Os fãs da Fórmula 1 podem começar a “desaparecer” diante do domínio contínuo e avassalador de Max Verstappen.
Esse é o alerta de Jeff Dodds, o novo CEO da Fórmula E, categoria totalmente elétrica que já foi apontada como uma potencial ameaça à popularidade da F1.
Isso não se concretizou, considerando o sucesso do maior foco da Liberty Media nos aspectos do espetáculo da F1 e a resultante popularidade crescente da categoria.
Mas os fãs não vão esperar para sempre por uma competição melhor, declarou Dodds a jornais esportivos espanhóis na mais recente corrida da FE em São Paulo.
“Nós tivemos oito campeões diferentes em nove temporadas”, disse ele. “A maioria dos campeonatos foi decidida na última corrida”.
“Os fãs adoram a competição, e quando a competição começa a desaparecer, a base de fãs também começa a desaparecer”.
No ano passado, a Red Bull venceu 23 dos 24 GPs, representando 96% de vitórias na temporada – um novo recorde de todos os tempos na F1.
“Agora, a questão é se Max será capaz de vencer todas as 24 corridas do calendário deste ano, e nós não queremos ser esse tipo de esporte”, insistiu Dodds. “Ele já venceu as duas primeiras”.
Enquanto os testes de pré-temporada da F1 aconteciam em fevereiro, Dodds disse que doaria $250.000 para instituições de caridade se Verstappen não conseguisse conquistar o título de 2024.
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