O meia do Flamengo, Gerson, encontra-se em fase de recuperação após passar por uma cirurgia para tratar um quadro de hidronefrose, o que o levou a um período de repouso absoluto. Infelizmente, essa situação o coloca como provável desfalque para o Flamengo durante a fase de grupos da Libertadores, que tem início em 3 de abril.
Os médicos estimam que o tempo de recuperação de Gerson seja de até três meses, enquanto o Flamengo acompanha de perto seu processo de evolução, tentando, ao mesmo tempo, acelerar a recuperação sem pular etapas cruciais. A retirada do cateter, parte fundamental do processo de recuperação, está prevista para ocorrer dentro de aproximadamente 30 dias.
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A última partida em que Gerson esteve em campo foi no dia 15 de fevereiro, contra o Bangu, em que o Flamengo venceu por 3 a 0. Três dias após essa partida, o clube divulgou publicamente o problema médico enfrentado pelo jogador, dando transparência à situação.
Dessa forma, o Flamengo se vê diante de um desafio importante, lidando com a ausência temporária de um jogador fundamental para sua equipe. Enquanto isso, Gerson concentra-se em sua recuperação, seguindo as orientações médicas para retornar às atividades o mais breve possível e contribuir novamente com o time em campo.
O que é a hidronefrose?
A hidronefrose é uma condição que resulta na dilatação do rim ou de ambos os rins, decorrente da incapacidade da urina de seguir seu fluxo normal para a bexiga devido a uma obstrução. Esse bloqueio pode ser provocado por uma variedade de fatores, como pedras nos rins, tumores, coágulos sanguíneos, ou mesmo por condições congênitas que afetam o trato urinário. Os sintomas podem ser variados, dependendo da gravidade e da rapidez com que a obstrução se instala, incluindo dor na parte superior do abdômen e costas, necessidade frequente de urinar, náuseas, sensação de bexiga cheia, e, em alguns casos, febre e calafrios. Entretanto, é possível que a hidronefrose se desenvolva sem manifestar sintomas claros, especialmente se a condição evoluir de maneira lenta e gradual.
O tratamento desta condição visa, primordialmente, eliminar a causa da obstrução, restaurando assim o fluxo normal da urina. As intervenções podem variar amplamente, desde a inserção de cateteres para facilitar a drenagem da urina até procedimentos cirúrgicos para a retirada de pedras ou tumores. No caso de infecções do trato urinário, o uso de antibióticos pode ser necessário. A abordagem exata dependerá da causa subjacente da obstrução e do estado geral de saúde do paciente. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações a longo prazo, como danos permanentes ao rim ou insuficiência renal.