Agora, o Fluminense precisa de uma vitória por dois gols de diferença no Maracanã, na próxima quinta-feira (29), às 21h30, para ficar com o troféu sul-americano.
Se o tricolor vencer por um gol de diferença, o jogo vai para prorrogação. Se o empate agregado persistir, os pênaltis.
A título de comparação: os placares das duas finais que fizera em Quito contra a mesma LDU, em 2008 e 2009, teve derrotas por 4 a 2 e 5 a 1, respectivamente.
Foi pênalti?
O primeiro tempo foi movimentado. Pior para quem sentiu a altitude, como o time do Fluminense.
Thiago Santos quase fez um gol contra logo nos primeiros minutos, porque um recuo para Fábio por pouco não saiu do controle. O goleiro se esticou para evitar, já praticamente em cima da linha.
O Fluminense reclamou de um pênalti logo aos seis minutos. O VAR até chamou o árbitro de campo para rever a disputa entre Quiñónez e Cano. O braço no ombro do atacante do Flu foi interpretado como lance normal. O jogo seguiu.
Mas não seguiu por muito tempo para Marcelo. Autor do lançamento que tinha deixado Cano na cara do gol, ele sofreu um carrinho no meio do campo e logo aos 12 minutos pediu substituição. Aparentemente, problema na perna esquerda.
A LDU não demorou a dominar completamente as ações. O Fluminense mal conseguia sair jogando e ficou muito recuado, tentando se salvar como podia.
O time da casa apostou nos chutes de fora da área e nas bolas cruzadas. Levou perigo. Mas o lance de maior perigo veio depois de outra falha de Fábio, mas González perdeu sozinho, dentro da área.
Aos 39 minutos do primeiro tempo, uma situação que resumiu o cenário para o Flu: Keno caiu no chão, sem ar. Ao se levantar, disse para alguém:
Tô tonto
Mais sofrimento e gol no detalhe
Keno não aguentou no segundo tempo. Depois de afastar um escanteio de cabeça, desabou de novo e foi substituído.
O retrato do Flu com duas linhas muito recuadas, deixando Ganso e Cano mais à frente, trouxe dificuldades para puxada de contra-ataque.
O time só conseguiu respirar de forma mais amena com as substituições, como as entradas de Lima, Lelê e Douglas Costa. Mas o cenário do alívio durou pouco.
A LDU colocou mais atacantes, acionando até Alzugaray, autor do gol do título da Sul-Americana. Pressionou, pressionou, criou chances, fez Fábio trabalhar, mas o gol não parecia que não viria.
Até que aos 47 minutos do segundo tempo, uma bola cruzada em batida de falta foi desviada por Arce. Gol inicialmente anulado. Mas o VAR entrou em ação, notou que o pé de Marlon dava condição. Gol da LDU.
Outros lances importantes
Que paulada! Zambrano recebeu escanteio rasteiro de fora da área e arriscou um chute com força. A bola passou raspando o canto direito de Fábio, que ficou inerte, aos 22 minutos do primeiro tempo.
De novo! Aos 26 minutos, foi a vez de Piovi, com outro chute forte de fora da área, passando perto do gol do Flu.
Inacreditável! Fábio falha ao tentar encaixar cruzamento, González fica com a bola limpa na área, mas desperdiça de cara, aos 37 minutos do primeiro tempo.
Melhor chance do Flu! Lima acerta a trave de Domínguez em um chute dentro da área, aos 27 minutos do segundo tempo.
Ficha técnica
LDU 1 x 0 Fluminense
Local: Estádio Casablanca, em Quito (EQU)
Data/Hora: 22/2/2024, às 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Andrés Rojas (COL)
Assistentes: Alexander Guzman e Jhon Gallego (COL)
VAR: Nicolas Gallo (COL)
Cartões amarelos: Piovi, Arce (LDU); Martinelli, Guga (FLU)
Gols: Arce, 47/2ºT (1-0)
LDU: Domínguez, Quintero, Ricardo Adé, Richard Mina e Quiñónez; Zambrano (Villamíl), Piovi, González (Alzugaray(; Jhojan Julio, Estupiñán (Alex Arce) e Hurtado (Estrada). Técnico: Josep Alcácer
Fluminense: Fábio, Guga, Thiago Santos, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli e Ganso (Lima); Arias, Keno (Douglas Costa) e Cano (Lelê). Técnico: Fernando Diniz.