O Santos só vai bater o martelo sobre o palco do jogo da semifinal do Paulistão após a realização do conselho técnico na Federação Paulista de Futebol, que deve acontecer nesta quarta ou quinta-feira, na sede da entidade. O Peixe já procurou a FPF para sinalizar o desejo de atuar na capital paulista.
Jogo pode ser fora da Vila? ge Santos esclarece as possibilidades
Enquanto isso, o Corinthians aguarda para dar andamento à negociação pelo aluguel da Neo Química Arena. O Peixe está classificado e vai enfrentar o Red Bull Bragantino, em jogo que tem chances de ser disputado nos dias 27 ou 28 de março.
A Federação aguarda a publicação da tabela desmembrada da Conmebol Libertadores para ter um veredito sobre o tema. Na prática, se o Palmeiras tiver compromissos pelo torneio continental no dia 2 de abril, a primeira final do Paulistão terá de acontecer no sábado, dia 30 de março.
Neste cenário, o Santos não poderá atuar na capital no dia 28 e, por isso, será praticamente obrigado a optar pela Vila Belmiro e jogar na quarta-feira, dia 27. O rival alviverde pode não se classificar à decisão, mas a tabela será feita considerando todas as possibilidades.
Neste momento, o fato é que o Palmeiras é o mandante do outro jogo de semi, contra o Novorizontino, e deve mandar a partida para o Allianz Parque. Neste sentido, para que o Peixe jogue na capital paulista, a tabela precisa obrigatoriamente precisará se desmembrada em dois dias. Se optar pela Vila Belmiro, aí sim poderá atuar na própria quarta-feira.
Neo Quimica Arena antes de Corinthians x Internacional, pelo Brasileirão — Foto: Marcos Ribolli
Debates internos
O tema tem gerado bastante debate internamente no Santos. Há uma ala próxima à diretoria que defende o jogo na capital paulista muito em função da possibilidade de atrair um público maior e, consequentemente, ter uma renda maior em relação à Baixada Santista. É antigo o desejo do presidente Marcelo Teixeira de realizar uma partida importante na capital.
O fato do Bragantino ser do interior paulista e obrigatoriamente ter de viajar para chegar ao duelo, seja onde for, também ajuda na argumentação de que a logística não será facilitada para o rival ao contrário do que seria se fosse o jogo contra a Portuguesa, por exemplo, que fica a 15km do estádio corintiano.
Por outro lado, há quem defenda que o jogo precisa ser na Vila Belmiro por ser “de risco”, contra um rival considerado forte. Os jogadores também têm deixado claro que preferem atuar na Baixada.