Flamengo
Vice-presidente do Mengão não se calou sobre a insistência do rival em atuar no Maraca e detalhou situação do consórcio
Por Rafael Leitão
Por Rafael Leitão
Mengão de olho na final
No último final de semana o Campeonato Carioca apontou seus dois finalistas, com o Flamengo e Nova Iguaçu decidindo o título de 2024. Os confrontos estão previstos para os dias 30 de março (primeiro jogo) e 6 de abril (duelo decisivo). Vale lembrar que as duas partidas serão realizadas no Maracanã.
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O Nova Iguaçu surpreendeu o Vasco que carimbou a classificação em duelo realizado no Maracanã. Aliás, a vitória da Laranja Mecânica da baixada tumultuou os ânimos do rival do Mengão, afinal, Bill, Cria do Ninho do Urubu foi o autor do gol da classificação.
A eliminação cruz-maltina ainda motivou um depoimento inusitado do jornalista Flávio Dias, identificado com o Clube de São Januário. O narrador, em pleno canal Atenção Vascaínos, declarou que o Vasco é “freguês de caderno” do Mais Querido.
Entretanto, paixões de torcedores à parte, o Vasco tem reclamado bastante pelo direito de atuar no Maracanã, fato que aconteceu nas duas partidas das semifnais. No entanto, o Estádio é administrado por um consórcio da dupla FlaFlu, fato que levanta polêmicas.
O que Braz alertou?
Mas, a polêmica é vazia, já que os dois clubes administradores têm suas responsabilidades sobre o acordo. No começo desta semana, o vice-presidente Rubro-Negro, Marcos Braz, quebrou o silêncio sobre a reivindicação vascaína e detalhou o posicionamento do Mengão.
Braz afirmou que o Clube nunca foi contra, mas ponderou as responsabilidades e entregou seu recado a SAF que administra a equipe de São Januário, alertando para diferenças entre o passado e o presente.
O Vasco deve ter direito a jogar no Maracanã?
O Vasco deve ter direito a jogar no Maracanã?
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“O Flamengo nunca foi contra esse jogo. A gente vinha conversando com o Rodolfo Landim. Mas enfim, teve o jogo, o Vaco não conseguiu seu objetivo e temos que respeitar o Nova Iguaçu. Essa eterna situação de quererem jogar no Maracanã. As pessoas têm que entender que hoje quem toma conta do Vasco não são só aqueles conselheiros e portugueses, é uma empresa privada”, iniciou o vice-presidente.
Na sequência, o dirigente externou que o fator de ter uma empresa privada envolvida com o rival, implica em possíveis dificuldades, por conta do processo de licitação.
“E ela (SAF), não pode ter um benefício direto por causa do estádio. É um processo licitatório correto, limpo e transparente, onde vários órgãos de controle estão de olho. Vai ganhar a melhor proposta e quem vai se beneficiar é o povo do Rio de Janeiro”, concluiu.
Mais dos bastidores Rubro-Negros
Polêmicas sobre o Maraca à parte, a semana para a Gávea iniciou com importantes definições sobre a caminhada da equipe comandada por Tite na Libertadores. Isso porque o Mais Querido já sabe quem enfrentará na primeira etapa da competição continental.
Além das informações sobre a Libertadores, outro fato que agitou os bastidores do Clube é um atrito na relação entre o Mengo e a Caixa Econômica, fato que complica o acordo para a construção almejado estádio Rubro-Negro.
Novidade sobre o mercado da bola também foram expostas no movimentado início de semana, isso porque o Fla despertou o interesse em Helinho, do Red Bull Bragantino, como apontou matéria do Bolavip Brasil.