Cosme Rímoli recebe, nesta semana, o ex-zagueiro Leandro Castán, campeão da Libertadores de 2012 com o Corinthians. A entrevista completa já está disponível no Canal do Cosme Rímoli, no YouTube. Com passagens por clubes italianos, Castán falou, no bate-papo com Cosme, sobre jogar com Ronaldo, o peso da Libertadores para o Timão, sobre o câncer e muito mais!
Ao lado de Chicão, Leandro Castán foi titular no time, comandado por Tite, que conquistou a inédita Taça Libertadores para o Corinthians, em cima do Boca Juniors, em 2012. O zagueiro chegou ao Parque São Jorge, em 2010, e revelou que o assunto “Libertadores” era tratado com muita tensão dentro do clube:
“Quando eu cheguei no Corinthians, em 2010, era só falar em Libertadores que mudava o semblante de todo mundo. Era essa questão de medo, mesmo. Em 2010, ali, quando tinha o Ronaldo e o Roberto Carlos, eu não joguei nenhum jogo, eu ficava no banco em alguns, em outros eu era cortado. Nós caímos nas oitavas para o Flamengo e foi aquela confusão toda. Aí, em 2011, foi o Tolima e depois, em 2012, aquele momento nosso. Então eu fui vendo a tensão que era quando se falava de Libertadores, desde quando eu cheguei até esse momento”.
O Timão passou pelo Vasco, nas quartas de finais da Libertadores de 2012. O jogo de ida, terminou empatado sem gols, mas no jogo de volta, Castán relembra dois momentos do famoso lance da defesa de Cássio no chute de Diego Souza:
“Primeiro eu fiquei com pena do Alessandro, que é um cara muito querido por todo mundo. Eu estava longe do lance e fiquei orando ‘meu Deus, tira essa bola, tira essa bola’. E o Cássio, que foi uma grata surpresa, porque, até então, ele nem tinha jogado a Libertadores, começou a jogar nas oitavas de final, né? Ali o Cássio fez uma defesa fantástica. Na minha opinião foi o Cássio que defendeu, não o Diego Souza que perdeu”.
Castán também fez questão de enaltecer o comandante da equipe, Tite, que teve personalidade em colocar Romarinho, autor do gol de empate, no primeiro jogo da final, em plena La Bombonera: “Aí ele tira o Danilo – que é aquele cara que segurava a bola – e coloca o Romarinho. Ali vimos que o Tite estava com muita estrela. O Romarinho tinha acabado de chegar, jogou somente aquele tempo, pela Libertadores, o jogo de volta ele nem entra”.
Qual jogador de futebol que não queria jogar ao lado de Ronaldo “Fenômeno”? O ex-zagueiro teve essa oportunidade e valorizou ter tido um dos melhores jogadores do mundo como companheiro de equipe: “Cara, o Ronaldo era um capitão no nosso time, mesmo. O mais marcante, para mim, foi contra o Tolima. Estava todo mundo desolado, desesperado, quando ele deu a primeira palavra. Falar do Ronaldo é difícil, porque ele foi um ídolo na minha infância Foi uma experiência muito forte ter convivido com ele, que é uma estrela mundial”.
Confira a entrevista na íntegra: