O técnico chamou muitas atletas que do futebol brasileiro, mas ao escalar o time, investiu na turma que joga lá fora. Não foi bobo, ora. Mas a empolgação nos elogios impressionam. Em parte reflexo da má passagem de Diniz pela seleção. Foi tão mal o técnico do Fluminense que uma melhora qualquer parece algo maravilhoso. Não foi.
Mas a estreia do “Dinizismo” também arrancou elogios exagerados. Contudo, nada que se compare à reação dos “Dorivalizados”. O resultadismo inviabiliza o debate saudável nessas horas. Melhor deixar falando sozinha essa turma emocionada.
Mais adiante teremos um cenário mais claro, seja ele de elogios ou críticas. Mas por enquanto, melhor manter a noção da realidade. Foi um bom jogo do Brasil, mas era apenas um (re)começo. Já a Inglaterra também teve seus problemas (13 desfalques, contando com Walker, que se lesionou no começo da peleja) e segue como a maior seleção fracassada do futebol mundial. Ainda assim proporcionou um teste mais valioso do que partidas contra Peru, Bolívia, Venezuela e Paraguai.
Terça-feira tem Espanha, em Madrid. Os espanhóis perderam para a Colômbia, que curiosamente utilizou tantos jogadores que atuam no Brasil quanto a seleção brasileira: Jhon Arias, do Fluminense, foi titular, James Rodríguez, do São Paulo, Richard Ríos, do Palmeiras, e Borré, do Internacional, entraram no segundo tempo.
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