LANDIM surpreende e fala sobre possível SAF no FLAMENGO inspirada no modelo de Bayern de Munique
O Flamengo vem acumulando conquistas desde 2019, exceto no ano passado, e se estabelecendo como um dos principais protagonistas do futebol brasileiro. Sob a liderança de Landim, o clube tem implementado projetos ambiciosos e alcançado resultados notáveis, inclusive no aspecto financeiro.
Landim, que tem sido fundamental para os recordes financeiros do clube, discute atualmente questões como a possibilidade de adotar o modelo de SAF para o estádio próprio do Flamengo, como mencionado por Cacau Cotta durante o Barbacast.
“Ele fala mais no sentido do estádio, não seria SAF no modelo nem de Vasco nem de Botafogo. Seria uma coisa de 25%, mas ele não está com isso no papel, eu acho. Ele está estudando e aprendendo”, disse o dirigente do Rubro-Negro.
SAF do FLAMENGO será inspirada no BAYERN
Durante uma reunião com o grupo político União Rubro-Negra no ano anterior, Landim reiterou sua defesa pelo modelo de implementação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para a construção de um estádio sem acumular dívidas, inspirado no exemplo do Bayern de Munique, da Alemanha.
O presidente explicou os detalhes da parceria entre o clube bávaro e as empresas Allianz, Audi e Adidas, chegando até mesmo a viajar para a capital alemã a fim de se encontrar com representantes do Bayern.
E foi durante sua viagem à Europa em junho, onde assistiu à final da Champions League, que Landim aproveitou a oportunidade para aprofundar seus estudos sobre o modelo de SAF em colaboração com o Bayern e a Adidas, reconhecendo-os como um modelo a ser seguido.
“O que o Bayern fez para poder ter o estádio dele? Ele fez uma SAF. No primeiro momento, ele tinha 100% da SAF e vendeu três pedaços de 8,3% dela. Continuou com 75,1% e, tendo esse percentual, continuou tendo o controle do que estava embaixo. Montou uma estrutura de governança mais leve”, afirmou o presidente em um áudio divulgado pelo GE.
Novo estádio do FLAMENGO deve custar R$ 2 BILHÕES
Landim calcula que a construção de um estádio para o Flamengo, incluindo terreno e edificação, demandaria cerca de R$ 2 bilhões. Ele considera que a adoção da SAF é crucial para evitar o endividamento do clube no futuro.
“Ele (Bayern) tem nove conselheiros, três são indicados por cada um desses sócios minoritários, e o Bayern tem seis membros. Então ele aponta o diretor e aponta todos os C-Level (espécie de CEO), que são os caras que mandam no clube. Ele que manda e continua tendo o controle. E com uma estrutura de governança mais leve, com conselheiros independentes, dando conforto para quem está botando dinheiro de que o dinheiro dele vai ser bem tratado”, afirmou.
“Se a gente botar uma dívida de R$ 1 bilhão no nosso balanço, óbvio que alguém vai olhar que há um risco muito maior de não pagar. Custo de capital vai crescer. Não existe nenhum jogador que o Flamengo não tenha comprado em suaves prestações. O cara olha para o nosso balanço e fala: “Pelo amor de Deus, o Flamengo vai pagar”. Mas se você endivida o clube para fazer estádio, aí não”, concluiu.
O presidente tem como objetivo principal durante seu mandato viabilizar a realização do sonho do Flamengo em ter seu próprio estádio. Embora o terreno no gasômetro seja visto como a opção ideal atualmente, as negociações para a construção ainda estão estagnadas.